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Manifesto pela democracia tem como meta excluir Bolsonaro do 1º turno e derrotar Lula no 2º, diz Renato Janine Ribeiro

 

Renato Janine Ribeiro. (FOTO/ Divulgação).

Por Nicolau Neto, editor

De Ciro Gomes (PDT) a João Amoêdo (Novo). Esses foram alguns dos nomes (antes sequer cogitado) que assinaram um “Manifesto pela Consciência Democrática” e lançado na última quarta-feira (31), dia em que completou-se 57 anos de instauração da ditadura civil-militar no Brasil.

Para governo, educação não é promessa, é ameaça, diz ex-ministro da Educação Janine Ribeiro


"Não é porque aumenta a produção agrícola que você vai diminuir a miséria, e a miséria custa caro", diz ex-ministro da educação. (FOTO/Elza Fiúza/Agência Brasil).

O anúncio do presidente Jair Bolsonaro (PSL), nesta sexta-feira (26), de que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, quer "descentralizar" investimentos nas faculdades de Filosofia e Sociologia, teve enorme repercussão nas redes sociais. As hashtags #Filosofia, #Humanas e #Sociologia estiveram nos trend topics do Twitter durante todo o dia. Para justificar o que, na prática, significa atacar, reduzir e até mesmo eliminar o estudo das ciências humanas no país, o chefe de Estado brasileiro alegou que “o objetivo é focar em áreas que gerem retorno imediato ao contribuinte, como: veterinária, engenharia e medicina".

Renato Janine Ribeiro fala sobre a Rede


O filósofo e ex-ministro da educação no Governo Dilma Rousseff, Renato Janine Ribeiro, usou a rede social facebook para discorrer acerca das indefinições do partido Rede Sustentabilidade que tem como principal representante a ex-senadora Marina Silva.

Dias atrás o antropólogo Luiz Eduardo Soares, um dos fundadores da agremiação e mais seis membros do Diretório Nacional afirmaram em carta que estavam deixando a sigla por não concordar com o posicionamento autoritário de sua líder maior.

Abaixo a integra do posicionamento de Janine

Sobre a REDE, com respeito. Entendo quando Marina se coloca contra as polarizações. Mesmo a polarização direita-esquerda. Porque, se vc se coloca diante da questão ambiental, ela causa danos a todo o mundo, ricos e pobres, conservadores e progressistas. Não é um jogo de soma zero, em que um ganha o que tira do outro. É um jogo perde-perde, que se pode transformar em ganha-ganha.

Por isso, cobrar da REDE que seja um partido de esquerda é meio fora do eixo. Sim, eu penso que ela podia ser menos neoliberal na economia e afirmar com força seu empenho pela justiça social. Mas isso fica ambíguo. A equipe dela em 2014 era mais de direita (civilizada, democrática).Os parlamentares que entraram para a REDE em 2015 são de esquerda, Randolfe, Molon.

Indefinição? Não sei. Mas penso que devemos tentar entender a REDE em seus termos - que são os que expus bem acima - e não nos de outros atores políticos. A lógica dela não é a do PT ou PSDB. Respeitem, ou pelo menos entendam isso.

Aqui e ali dá para pinçar algumas ideias que a REDE poderia tornar sistema. Para o pré-sal, é nao o querer nem estatal nem privatizado, mas no fundo do mar. Carros, diminuir a produção. Para cidades, poderia ter um projeto maravilhoso. Também para o campo, seja como residência seja como lavoura.

É disso que sinto falta, tanto na REDE quanto no debate político brasileiro. Não sei se é disso que os intelectuais desfiliados tambem sentiram falta, mas penso que seria este um dos caminhos principais para o Brasil reencontrar seu caminho”.

Ex-ministro da educação, Renato Janine Ribeiro, fala sobre indefinição na Rede. Foto: Divulgação.

Em discurso de posse, novo ministro pede união da sociedade para que a educação possa avançar



Em suas primeiras palavras como ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro pediu a união de todos os setores da sociedade para o Brasil poder avançar no setor. “Não só aos trabalhadores na educação, no MEC e fora dele, aos dois milhões de professores, mas também aos 50 milhões de alunos, a seus pais e familiares, aos cidadãos em geral, que deem o melhor de si pela educação”, afirmou, na solenidade de transmissão de cargo, realizada no Ministério da Educação, na tarde desta segunda-feira, 6. “Eduquem-se cada vez mais, nunca parem de aprender. Eduquem os outros, eduquem a sociedade.”

Empolgado com a nova missão de liderar a educação no país, o ministro classificou o setor como instrumento decisivo para a justiça social e para uma cultura de paz. “Queremos que o Brasil seja um país de todos, sem qualquer discriminação, com absoluta igualdade de oportunidades”, destacou. “Não poderemos, evidentemente, promover mudanças sem uma constante valorização do professor, em todos os níveis de ensino.”

Para Ribeiro, a inclusão social, por meio do programa Bolsa-Família e do aumento real do salário mínimo, atendeu a uma necessidade urgente das pessoas que viviam na miséria e na pobreza. Porém, a educação possibilita que essa inclusão seja sustentável e definitiva. “A educação se torna hoje o principal instrumento para ampliar e consolidar os avanços sociais, que desde 2003 o povo brasileiro colocou no primeiro lugar de nossa agenda política”, lembrou.

No meio do discurso, o ministro apresentou um vídeo do literato Antonio Candido, professor emérito da Universidade de São Paulo (USP), como uma homenagem a todos os mestres do Brasil. “Os melhores professores são os que nos transmitem o valor da criação e da transmissão do saber e, por que não dizer, também da sabedoria”, disse.

Autonomia

Mais tarde, já em entrevista coletiva, o ministro afirmou que o apoio da União aos estados e municípios não será apenas financeiro. “Não é só com dinheiro que se faz educação” salientou. “Temos um conhecimento extremamente vasto que a União, até pela questão da escala, tem condições de sugerir modelos de seleção. Seria uma forma de contribuir sem ferir a autonomia de cada ente federado. Podemos também colocar dinheiro junto, mas o essencial é o conhecimento.”

Momentos antes do discurso de Janine Ribeiro, o secretário-executivo do Ministério da Educação, que acumulava o cargo de ministro interino, Luiz Cláudio Costa, reiterou a importância da escolha do nome de um professor. “Seu compromisso com a educação nos dá muita segurança de que teremos tempos de deságio, mas que nos permite delinear o futuro com tranquilidade”, afirmou.

Nem Nilma Lino, nem Mário Sergio, professor Renato Janine é o novo Ministro da Educação


Apesar da campanha realizada por movimentos sociais em favor da indicação da professora Doutora, pesquisadora e gestora Nilma Lino Gomes, ora na função de MINISTRA DE ESTADO Chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR Presidência) para assumir a pasta do Ministério da Educação em substituição ao ex-governador do Ceará, Cid Gomes que deixou o comando do MEC tão logo se desentendeu com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB – RJ), o novo ministro já é conhecido e não é a Nilma.

A campanha chegou a atingir, segundo informou via facebook o professor Alex Ratts, doutor em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo – USP, mais de 3500 confirmações e um abaixo assinado com teor semelhante foi elaborado no Avaazz e já tinha recebido quase 5000 assinaturas. 

Professor Renato Janine é o novo Ministro da  Educação - MEC
A pasta teve durante a semana alguns nomes cogitados, como o do filósofo  e escritor Mario Sérgio que trabalhou 17 anos ao lado do patrono da educação brasileira, Paulo Freire. Porém, nem Nilma Lino, nem Mário. O MEC será comandado pelo também professor da USP e intelectual Renato Janine Ribeiro.

Segundo apurou o site Brasil247, a informação foi antecipada por Gerson Camarotti. O professor foi visto no Palácio do Planalto e esteve no prédio do Ministério da Educação, na Esplanada dos Ministérios.

Renato Janine Ribeiro é um dos mais conceituados intelectuais brasileiro e lecionava a disciplina de ética e filosofia política Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Conforme apontou o site do G1 o anúncio já foi confirmado pela presidência da república e a posse está marcada para a próxima segunda-feira, dia 06.