Mostrando postagens com marcador Redenção. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Redenção. Mostrar todas as postagens

Cidades ‘xarás’? Quais municípios do Ceará têm nomes que se repetem em outros estados do Brasil

Legenda: Nova Olinda, no Sul do Ceará, é a mais antiga das três cidades brasileiras que têm o mesmo nome.

 

Uma Nova Olinda, no Sul do Ceará, mas também na Paraíba e outra em Tocantins. A do Ceará é a mais antiga das três cidades e tem cerca de 15 mil habitantes. Na lista dos 505 municípios homônimos no Brasil, Nova Olinda, com três repetições, é a cidade cearense com mais "xarás" país afora. Ao todo, o Estado tem 17 cidades com nomes idênticos em outros estados em 4 regiões do Brasil. A exceção é o Sudeste.

No país, conforme registros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em um mesmo estado, não há cidades homônimas. Levantamento feito pelo Diário do Nordeste aponta, contudo, que nomes idênticos de municípios em estados distintos não são raridades no país. 

Desde 1984, uma lei complementar estabelece que as assembleias legislativas devem consultar o IBGE no caso da criação ou alteração dos nomes de cidades, para que identificações já existentes não sejam adotadas. Mas, na prática, em 1996, uma Emenda Constitucional congelou a criação de novos municípios. Mesmo assim, cidades foram criadas e algumas têm, inclusive, nomes repetidos. 

CONFIRA AS CIDADES DO CEARÁ QUE TÊM NOME REPETIDO:

Aurora: no Ceará e Santa Catarina;

Cascavel: no Ceará e no Paraná;

Cedro: no Ceará e em Pernambuco;

Hidrolândia: no Ceará e em Goiás;

Iguatu: no Ceará e no Paraná;

Independência: no Ceará e no Rio Grande do Sul;

Ipueiras: no Ceará e em Tocantins;

Iracema: no Ceará e em Roraima;

Jardim: no Ceará e em Mato Grosso do Sul;

Milagres: no Ceará e na Bahia;

Morrinhos: no Ceará e em Goiás;

Mulungu: no Ceará e na Paraíba;

Nova Olinda: no Ceará; na Paraíba e em Tocantins;

Pacatuba: no Ceará e em Sergipe;

Pedra Branca: no Ceará e na Paraíba;

Redenção: no Ceará e no Pará;

São Gonçalo do Amarante: no Ceará e no Rio Grande do Norte.

“NOVAS OLINDAS” NO BRASIL

No caso de Nova Olinda, a cidade cearense, assim como as xarás, o reconhecimento como município não é antigo. Oficialmente a cidade cearense, que antes pertencia à Santana do Cariri, tem 65 anos de criação. Já a paraibana tem 61 anos e a tocantinense tem 42 anos.

As três cidades são de pequeno porte, sendo a da Paraíba a menor de todas com cerca de 5,8 mil habitantes. A de Tocantins tem 12 mil residentes e a cearense, segundo estimativas do IBGE, tem 15 mil.

Em média, 230 km separam a Nova Olinda cearense da paraibana, e 1.300km separam da tocantinense. Nas “novas olindas” da Paraíba e de Tocantins, conforme o IBGE, a renda média mensal dos trabalhadores formais é de 1,6 salários mínimos. Já na cearense, essa renda formal é menor, sendo equivalente a 1,5 salários mínimos.

____________

Escrito por Thatiany Nascimento, no Diário do Nordeste. Clique aqui e leia o texto completo.

Unilab tem nova reitora



A educadora Nilma Lino Gomes vai assumir
o cargo de reitora da Unilab 
Aloizio Mercadante, ministro da Educação, nomeou os novos dirigentes da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), com sede em Redenção.

A educadora Nilma Lino Gomes vai assumir o cargo de reitora da Unilab e o economista Fernando Afonso Ferreira Junior, atual pró-reitor de Planejamento, ficará à frente da vice-reitoria.

Na próxima segunda-feira (01), ocorrerá no Ministério da Educação – MEC, em Brasília, a posse de Nilma Gomes.  No dia seguinte, a nova reitora empossará Fernando Afonso. O evento se dará no Campus da Liberdade, em Redenção.

Paulo Speller, atual reitor da Unilab, vai deixar o cargo para assumir a Secretaria da Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação.

A nova reitora

Vale destacar que Nilma Gomes possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1988), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (1994), doutorado em Ciências Sociais (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (2002) e pós-doutorado em Sociologia pela Universidade de Coimbra – Portugal (2006). Atualmente é professora associada do Departamento de Administração Escolar da Universidade Federal de Minas Gerais, Bolsista de Produtividade/CNPq, coordenadora-geral do Programa Ações Afirmativas na UFMG e do NERA – Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Ações Afirmativas.  É conselheria do Conselho Nacional do Educação, onde integra a Câmara de Educação Básica. Tem experiência na área de Educação e Antropologia, com ênfase em Antropologia Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: organização escolar, formação de professores para a diversidade étnico-racial, movimentos sociais e educação, relações raciais, diversidade cultural e gênero.