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Bolsonaro ameaça reeditar MP que beneficia ruralistas desmatadores


Desmatamento de áreas nativas e de florestas em regeneração
em fazendas do Mato Grosso. (FOTO/Arquivo Ibama/Reprodução/RBA).

A ruralista e ministra da Agricultura Tereza Cristina (DEM-MS) disse nessa sexta-feira (31) que o governo de Jair Bolsonaro (PSL) deverá reeditar Medida Provisória (MP) 867/18, que traz diversos benefícios aos agropecuaristas. Entre eles, o prazo até 31 de dezembro de 2020 para cadastrem no Programa de Regularização Ambiental (PRA), o que lhes permite acesso a créditos públicos rurais, e a anistia para aqueles que descumpriram o Código Florestal, desmatando área de aproximadamente cinco milhões de hectares – na qual caberiam duas vezes o estado de Sergipe.

Serra tira a máscara e apresenta plano para a Petrobras: “Privatizar”





O senador José Serra (PSDB-SP) concedeu uma entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues (leia aqui), em que apresentou uma proposta polêmica para a Petrobras: o fatiamento da companhia, que seria dividida em várias áreas, que ficariam sob o comando de uma holding. Depois disso, alguns ativos seriam vendidos, ou seja, privatizados.



 A Petrobras deveria ser dividida em empresas autônomas [e] uma holding. Aí, [em] cada caso, ou você vende, ou você abre o capital. O Banco do Brasil fez isso com alguma coisa na área de seguro. Deu certo. Eu não teria nenhum problema de desfazer, ou conceder, ou associar a Petrobras em áreas diversas, que ela não tem que estar”, disse ele.


Serra citou, inclusive, alguns ativos que devem ser vendidos. “A meu ver ela não tem que produzir fio têxtil, não tem que fazer adubo necessariamente. Tem que ficar concentrada. A Petrobras tem 300 mil funcionários terceirizados. Isso é ‘imanejável’. Você criou um monstro, que não dá para governar”.


Segundo o senador, a empresa deve manter seu foco em produção e exploração, mas defendeu a abertura do setor a empresas privadas, nacionais e internacionais, com a retomada do modelo de concessões. Ele disse ser a favor de “abrir para mais produção, sob controle”, no sistema de concessões.


Serra afirmou, ainda, que não se trata de privatização e que se for acusado disso irá reagir. “Vou dizer, primeiro, é mentira. Segundo, a política de vocês [PT] é que levou à destruição da Petrobras, que hoje é clara”.


Ele também falou sobre eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff e afirmou que esse debate prospera porque “quanto mais fraco o governo, menos chance tem de terminar o mandato”. No entanto, disse que essa não deve ser a agenda do PSDB. "Eu acho que impeachment não é programa de atuação da oposição. A oposição tem que cobrar, criticar, mostrar as vulnerabilidades. Apontar aquilo que está acontecendo."