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O racismo da academia apagou a história de Dandara e Luisa Mahin


Luís Gama e sua mãe Luísa Mahin.
(FOTO/ Ilustração: Thiago Krening/TVE/RS)
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Este texto é uma resposta à historiadora Ana Lucia Araujo, que considera perigosa a inclusão no Panteão da Pátria de guerreiras cuja existência não teria sido provada. O projeto, aprovado pelo Senado, ainda depende da apreciação do presidente.

Universidade disponibiliza acervo online com 2500 livros sobre a África



Atenção professores e estudantes interessados na história e cultura africanas! A biblioteca digital da Universidade de Aveiro já permite ler através da internet obras digitalizadas de Angola, Cabo Verde, Goa, Guiné, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor.

A Universidade de Aveiro (Portugal), através do projeto "Memória de África e do Oriente", tem já online mais de 2500 obras, referentes à história dos países de Língua Portuguesa, durante a administração colonial. O projeto, que existe desde setembro de 1996, é executado pela Universidade de Aveiro e pelo Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento (CESA) de Lisboa e tem contado com a participação de instituições de Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Goa.

Além de registos bibliográficos para orientação de investigadores e curiosos, estão agora disponíveis e com livre acesso obras digitalizadas que vão desde livros da escola primária do tempo colonial, a relatórios de antigos governadores das então colónias e outros documentos oficiais. Entre outras "preciosidades" já digitalizadas contam-se os três volumes da "História Geral de Cabo Verde", várias obras do cientista e poeta cabo-verdiano João Vário, toda a coleção do Boletim Geral das Colónias, a revista do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa de Bissau Soronda (1986-2009), o Boletim Cultural do Huambo em Angola, e "O Oriente Português", da responsabilidade da Comissão de Arqueologia da Índia Portuguesa, publicado entre 1905 e 1920 e retomado entre 1931 e 1940.


De acordo com Carlos Sangreman, da Universidade de Aveiro, o projeto "Memória de África e do Oriente" em dezembro atingiu 353.991 registos bibliográficos e 343.819 páginas digitalizadas e a base de dados já vai ser acrescentada. "Temos trabalhado com muitas instituições portuguesas, sendo a última a Biblioteca Nacional que nos disponibilizou 67 mil registos que irão ser colocados na base à medida que formos conseguindo compatibilizar o formato", esclarece aquele responsável.



Capes aprova novo mestrado profissional em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas na UFRB



O novo curso de Mestrado Profissional em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) foi aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O curso contará com 15 vagas anuais e será ministrado no campus de Cachoeira.

Formar profissionais aptos a desenvolver de forma plena e inovadora o projeto de aplicação da Lei 11.645 de 2008, que torna obrigatório o ensino de História da África, da Cultura Afro-Brasileira e da História Indígena, é um dos objetivos do curso. "Em 2013, completa dez anos da referida Lei que obriga que os currículos da educação básica incluam a História e Cultura da África e dos Afro-brasileiros. Logo, a aprovação desse curso representa uma conquista em relação ao propósito de contribuir com esse Projeto de Educação das Relações Étnico Raciais", aponta o professor Claúdio Orlando, um dos coordenadores do projeto.

O curso de pós-graduação lato sensu foi formulado a partir das experiências dos membros do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) do Recôncavo da Bahia ao realizar o Curso de Especialização em História da África, da Cultura Afro-Brasileira e Africana. Nele, foram reunidos cerca de 170 professores das redes de ensino público dos municípios de Santo Amaro, Cachoeira, São Félix, Muritiba, Cruz das Almas, Amargosa, Mutuípe e Brejões. "A partir da experiência da especialização, os membros do NEAB e professores do Curso de História do CAHL enviaram a Apresentação de Propostas de Cursos Novos (APCN) do Curso de Mestrado Profissional para a Capes", relata o coordenador do NEAB, professor Antonio Liberac.

"O Mestrado representa um avanço para formação e pesquisa no campo da História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas, ao tempo que amplia o comprometimento da UFRB em relação à formação de estudantes egressos das graduações, dos professores que estão concluindo o curso de especialização realizado pelo NEAB, e demais interessados na temática", aponta Claudio Orlando. Das vagas disponíveis, 50% serão para atender professores das redes de ensino estadual e municipais e 10% para servidores técnicos-administrativos, as demais são para livre concorrência.


Além de Orlando e Liberac, os professores Rosy de Oliveira, Sergio Guerra, Emanoel Soares, Juvenal de Carvalho, Rita Dias, Leandro Almeida, Osmundo Pinho, Walter Fraga e outros nomes atuaram juntos na elaboração do projeto que contou ainda com a apoio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação. O Curso foi estruturado com corpo docente formado por 19 professores, dos quais 16 doutores e 3 mestres. A previsão de oferta do curso é o primeiro semestre letivo de 2014.

Via UFRB