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Para Haddad, Lula deverá ser solto até setembro


(FOTO/Ricardo Stuckert).

O ex-ministro e presidenciável Fernando Haddad (PT), que também é advogado, em visita ao Recife, declarou, neste sábado (31), que o ex-presidente Lula deve ser solto até o final de setembro.

Haddad articula frente para 2022. ‘Esse país não aguenta oito anos de Bolsonaro’


Haddad acredita que a juventude está ávida pela participação na construção
 de um novo projeto de país. (FOTO/Reprodução).

Ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) está em diálogo permanente com lideranças como Guilherme Boulos, coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, o ex-senador Roberto Requião (MDB-PR), o ex-governador Ricardo Coutinho, do PSB, e outros partidos de centro-esquerda. A ideia é articular uma frente progressista que tenha condições de disputar – e ganhar – a eleição presidencial em 2022. “Temos de ganhar as eleições de 2022, porque esse país não aguenta oito anos de Bolsonaro”. O anúncio foi  feito neste sábado (3), durante a 21ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada em São Paulo neste sábado e domingo.

“Aprisionar a juventude não fará bem ao Brasil” diz Haddad em resposta a Damares


(Foto: Ricardo Stuckert).

Fernando Haddad usou sua conta no Twitter para rebater as declarações da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Ela criticou o Sistema de Seleção Unificada do Ministério da Educação (Sisu), que permite que estudantes aproveitem a nota do Enem para estudar em universidades de todo o país.

SiSU foi criado para dar liberdade aos jovens. Mesma regra do Prouni, duas enormes conquistas da nossa gestão. Educação é liberdade. Aprisionar a juventude não fará bem ao Brasil”, escreveu Haddad.

Damares havia dito o seguinte sobre o Sisu: “O menino lá do Rio Grande do Sul faz o Enem, ele passa no vestibular para medicina lá no Amapá, que é o grande sonho dele e da família. Esse menino é tirado do contexto. Às vezes tem apenas 16 anos. Será que nós não poderíamos estar começando a pensar em políticas públicas, que este menino ficasse um pouco mais próximo da família? ‘Ah, mas em outros países acontece’. Mas nos outros países o papai tem dinheiro para ir lá na universidade visitar de vez em quando o filho”. (Com informações da Revista Fórum).

Maioria pobre do País não sabe, mas pagará a conta se Bolsonaro vencer


A manifestação de terça, 23, participam Chico, Caetano e Mano Braw. (Foto: Ricardo Stuckert).


Mano Brown, rapper de 48 anos que saiu e entende da favela, tinha jurado para si nunca mais subir em palanque político, mas quebrou a promessa na terça-feira 23 à noite, ao participar, no Centro do Rio, de um ato a favor de Fernando Haddad, ao lado de Chico Buarque e Caetano Veloso.

Não consigo acreditar que pessoas que me tratavam com tanto carinho, pessoas que me respeitavam, me amavam, que serviam o café de manhã, que lavavam meu carro, que atendiam meu filho no hospital, se transformaram em monstros. Eu não posso acreditar nisso”, discursou o sempre carrancudo Brown, em alusão ao bolsonarismo que seduziu parte das periferias brasileiras.

Se em algum momento a comunicação do pessoal daqui (do PT) falhou, vai pagar o preço. Porque a comunicação é alma. Se não tá conseguindo falar a língua do povo, vai perder mesmo, certo? Falar bem do PT pra torcida do PT é fácil”, prosseguiu, entre vaias e aplausos. “Deixou de entender o povão, já era. Se nós somos o Partido dos Trabalhadores, o partido do povo tem que entender o que o povo quer. Se não sabe, volta pra base e vai procurar saber.
A desconexão petista com as bases foi causada pela burocratização do partido nos tempos no poder em Brasília e resultou num aparente esquecimento de que a razão primeira de ser do campo progressista no Brasil é melhorar as condições de vida da maioria pobre.

Diante dessa desconexão – exceção feita ao Nordeste, terra de 39 milhões de eleitores, 26% do total –, o candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro, do PSL, chegou favorito às vésperas do dia D. Tinha 50% contra 37% de Haddad em um Ibope da terça-feira 23 e 44% a 39% em um Vox Populi do dia seguinte.

As vítimas inconscientes da treva à vista que se preparassem para o pior. “As pessoas não sabem que estão votando contra si ao votarem no Bolsonaro”, diz Wellington Leonardo da Silva, presidente do Conselho Federal de Economia. O PT, afirma, foi tímido em expor as ideias do adversário, e a mídia não tinha interesse no assunto, para não contrariar seus anunciantes, bancos, grandes empresas.

Em junho, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE, um clube de países desenvolvidos, mostrou que é cada vez mais difícil os pobres subirem na vida pelo mundo. A distância deles para os ricos aumenta desde a crise financeira global de 2008.
Por razões históricas, no Brasil é pior. Somos penúltimos em um ranking de ascensão social com 30 países, elaborado pela OCDE. Com Bolsonaro no poder, teoriza Leonardo da Silva, ficará mais grave. O deputado e seu guru econômico, o ultraliberal Paulo Guedes, planejam aprofundar a reforma trabalhista de Michel Temer, por exemplo. “Imagine uma pessoa trabalhando sem jornada limitada de horas, sem 13º, sem Previdência... Acabará a perspectiva de uma vida melhor, vão trabalhar só para sobreviver”, diz o presidente do Cofecon.

Com pouca grana no bolso, afirma, as pessoas dependerão mais do SUS e da educação pública, e estes vão sucatear com o congelamento de gastos por 20 anos aprovado por Temer e que Guedes promete manter.

Em 2019, a Saúde terá pela primeira vez menos verba em anos, 129 bilhões de reais, 1 bilhão a menos que este ano. Na surdina, o time bolsonarista sopra que quer cobrar mensalidade de universidades federais, ao menos de quem pode pagar.

Na quarta-feira 24, protestos contra o corte de gastos públicos terminaram em pancadaria em Buenos Aires. A polícia reprimiu com balas de borracha, gás lacrimogêneo e jatos d’água. A Argentina está em recessão, tem hoje o maior juro do mundo.

Em setembro, o governo anunciou o fechamento de dez ministérios, um deles foi o da Saúde, agora uma repartição de outra pasta.

Marca da gestão neoliberal de Mauricio Macri, a austeridade foi ampliada por um acordo de 57 bilhões de dólares com o FMI este ano. Guedes reza pela mesma cartilha neoliberal. Bolsonaro quer ter boa relação com Macri caso eleito, ambos conversaram por telefone em outubro.

Dá para imaginar como o ex-capitão trataria protestos. Em um ato na Avenida Paulista a seu favor no domingo 21, ele despontou em um telão com um aviso aos adversários petistas. Vai “varrer do mapa esses bandidos vermelhos do Brasil”, “ou vão para fora ou vão para a cadeia”.


Ciro Gomes vai gravar vídeo de apoio a Haddad, diz presidente do PDT


Ciro e Haddad durante o debate da TV Globo durante o primeiro turno. (Foto: Reprodução).


O presidente do PDT, Carlos Lupi, disse nesta sexta-feira, 26, que Ciro Gomes irá gravar um vídeo no qual vai declarar voto e um apoio mais enfático ao presidenciável do PT, Fernando Haddad. Lupi evitou garantir, no entanto, que Haddad e Ciro irão se encontrar ou que haverá tempo para que eles façam um ato público juntos.

"Ele (Ciro) já declarou (voto no Haddad), vai reforçar isso. Eu estou indo para o Ceará para conversar com o Ciro para saber como vamos fazer, mas que a gente vai fazer, vai. Não sei dá tempo para isso (fazer ato público ou subir no palanque), mas para a rede social nós vamos gravar um vídeo sobre isso", disse Lupi.

Segundo Lupi, os pedidos para um gesto enfático de Ciro têm sido feitos pelo próprio Haddad. "Falei com o Haddad na quarta-feira e ele me apelou muito por uma posição mais firme em torno da candidatura dele. E eu já fiz várias ações, fiz pronunciamento, fiz essa ação contra esse fake news do Bolsonaro, mas agora o mais importante é o Ciro pela candidatura que ele representa", contou.

Ciro retorna ao Brasil nesta sexta-feira, após passar quase todo o segundo turno de férias pela Europa. Desde que deixou o Brasil, lideranças do PT passaram a pedir que ele retornasse e participasse, de forma mais explícita, da campanha de Haddad.

Mais cedo, Haddad fez um novo aceno ao pedetista, durante coletiva de imprensa em João Pessoa. "Eu sempre espero o melhor das pessoas, e eu sei que o Ciro tem muita coisa boa dentro dele", disse. "Eu acredito que ele vai, agora chegando no Ceará, fazer um gesto importante pelo Brasil. Ele sabe que não é por mim, é pelo Brasil que fará esse gesto", complementou.

Não está confirmado ainda se Haddad irá até o Ceará para se encontrar com Ciro. Uma das razões é que o próprio presidenciável espera uma declaração "dura" do pedetista.

"Tenho maturidade suficiente para entender o comportamento das pessoas, e na política você sempre tem que ter postura de acolhida, sobretudo com quem pensa parecido com você. O Ciro é meu companheiro de longa data. Tenho certeza que ele vai fazer uma fala dura nesta reta final e nós vamos vencer juntos", disse o candidato do PT, em entrevista por telefone à Rádio Super Notícia, de Minas Gerais. (Com informações do O Povo/Agência Estado).

No Roda Viva, Haddad diz que Bolsonaro não tem apreço à democracia e o compara a Hitler


(Foto: Reprodução/Revista Fórum).

Fernando Haddad, candidato do PT à presidência da República, Fernando Haddad, durante sua participação no programa “Roda Viva”, da TV Cultura, aproveitou para criticar seu oponente Jair Bolsonaro (PSL).

Ao abordar o discurso de ódio, característico do candidato militar, Haddad questionou aos entrevistadores: “Os sociais democratas alemães erraram ao alertar sobre os riscos da chegada de Hitler ao poder? Estamos em uma campanha eleitoral e nosso dever é alertar”, afirmou, em referência ao militar.

Quando o tema passou a ser economia, o petista, indagado sobre a venda de empresas públicas, em caso de sua vitória, ele afirmou: “Não está em meu radar a privatização de nenhuma estatal. Algumas podem ser enxugadas ou podem sofrer algum outro tipo de arranjo”.

Também disse que ligou para Tasso Jereissati, um dos caciques do PSDB para confirmar que tinha ouvido sobre o mea-culpa do tucano. “Telefonei e ele ratificou. Disse que a Dilma (Rousseff) havia cometido erros, mas que eles também, porque aprovaram as pautas-bombas do Eduardo Cunha”. (Com informações da Revista Fórum).

Coligação de Haddad entra com ação contra Bolsonaro por abuso do poder econômico


Luciano Hang e o candidato Jair Bolsonaro: acusação de abuso de poder econômico. ( Foto: reprodução/facebook).


Na manhã desta quinta-feira (18), a coligação O Povo Feliz de Novo entrou com uma ação de investigação judicial eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder econômico contra a chapa de Jair Bolsonaro (PSL) e Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan. Caso seja comprovado o abuso de poder econômico por parte da campanha, o presidenciável pode se tornar inelegível por oito anos.

A ação diz respeito ao episódio em que Hang fez a defesa do voto em Bolsonaro, "constrangendo os seus funcionários a votarem em referido candidato, sob ameaças de fechamento de lojas e dispensa de funcionários", diz o texto dos advogados da coligação.

No dia 2, o Ministério Público do Trabalho entrou com ação para que o empresário fosse multado em R$ 1 milhão caso voltasse a coagir funcionários a votarem em Bolsonaro. Em nota pública, divulgada no dia anterior, o MPT advertia que iria fiscalizar e multar o direcionamento, a imposição e a coação de empresas pelo voto dos seus funcionários.

A iniciativa se deu pelo fato de o dono da rede de lojas Havan ter publicado um vídeo em rede social citando a "opção" pelo candidato do PSL como a única saída contra a esquerda. "Se você não for votar, anular seu voto ou votar branco, depois do dia 7 de outubro, ganha a esquerda e vamos virar uma Venezuela", afirmava ele em um trecho do vídeo no qual apontava que 30% dos trabalhadores de suas lojas não haviam definido o voto em algum candidato. Hang dizia que os cerca de 15 mil funcionários de sua rede de lojas poderiam perder seus empregos, em caso de uma "vitória da esquerda".

Para a coligação de Haddad, o vídeo, junto a transmissões ao vivo feitas por Hang com Bolsonaro e postagens nas redes sociais, demonstram "potencial suficiente a comprometer o equilíbrio do pleito eleitoral de 2018". "Resta claro o abuso de poder econômico na medida que a campanha do candidato representado ganha reforço financeiro que não está contabilizado nos gastos da campanha, todavia os resultados do abuso perpetrado serão por ele usufruídos."

A ação foi elaborada antes da reportagem do jornal Folha de S. Paulo revelar o suposto envolvimento de Hang com um esquema criminoso de disparos em massa de mensagens pelo WhatsApp contra o PT e o seu candidato a presidente, Fernando Haddad. (Com informações da RBA).


Ex-reitores de universidades federais manifestam apoio a Haddad


(Foto: Reprodução).


Ex-reitores de universidades federais brasileiras, incluindo UFPE, UFSCar e UFRGS,  divulgaram nesta quarta-feira (03) uma carta pública em apoio a Fernando Haddad. O documento relembra que o candidato à Presidência da República, quando ministro da Educação, manteve diálogo aberto com a classe, respeitando a autonomia das universidades e instituindo novos centros de ensino superior aumentando o número de campos em todo o país.

"Nas administrações dos governos Lula e Dilma, as universidades e os institutos federais de educação receberam consistentes investimentos para sua manutenção, além de serem expandidos para todas as regiões do país, por meio de políticas públicas, como o REUNI, PROUNI e o FIES, com ênfase na sua interiorização".

As lideranças administrativas destacam que, hoje, as universidades brasileiras são responsáveis pela produção de mais de 90% do conhecimento científico e inovação tecnológica desenvolvidos no país. O trabalho destas instituições também vão além da formação acadêmica e profissional, ofertando uma rede de equipamentos públicos e serviços para atender à população em diversas áreas, incluindo na saúde, a exemplo dos hospitais vinculados ao Sistema Único de Saúde.

Os reitores e diretores também destacam que, durante a gestão Haddad no Ministério da Educação, também ampliou-se "a cooperação multilateral e a integração universitária do Brasil com o mundo, especialmente, com a América Latina, Caribe e África”, possibilitando a inserção do país “na produção internacional da ciência e inovação tecnológica".

"Como consequência destes investimentos, o Brasil passou da 23ª para a 13ª posição entre as nações que mais produzem ciência", completam.

Veja a seguir a nota na íntegra.

As universidades brasileiras, patrimônio da nossa sociedade, são comprometidas com o desenvolvimento econômico e a justiça social, responsáveis pela formação cultural e pela produção de mais de 90% do conhecimento científico e inovação tecnológica do País. Para além, desses compromissos programáticos que apontam para o desenvolvimento com inclusão social, para a soberania nacional, com base na educação, ciência, tecnologia e inovação, nos move também o compromisso com os valores da democracia, o respeito às diferenças e aos direitos humanos.

Além da formação acadêmica e profissional, as universidades possuem uma rede de equipamentos públicos e serviços que atendem à população nas mais diversas áreas, incluindo hospitais universitários de alta complexidade, vinculados ao Sistema Único da Saúde.

Dispõem ainda de clínicas e laboratórios, museus, cinemas, escolas de música, teatro e dança, agências de inovação, incubadoras de empresas de base tecnológica e parques de ciência e tecnologia, complexos esportivos, grupos de direitos humanos, que muito contribuem para o bem-estar social de nossa população.

Nas administrações dos governos Lula e Dilma, as universidades e os institutos federais de educação receberam consistentes investimentos para sua manutenção, além de serem expandidos para todas as regiões do país, por meio de políticas públicas, como o REUNI, PROUNI e o FIES, com ênfase na sua interiorização. Nesse período, as universidades exerceram um importante papel social ao incluírem alunos de todas as origens sociais, raças e etnias, oferecendo-lhes oportunidades de maior desenvolvimento humano, proporcionado pela educação.

Quando exerceu o cargo de Ministro de Estado da Educação, Fernando Haddad manteve permanente diálogo com os reitores e sempre respeitou a autonomia das universidades, criou novas universidades e implantou diversos campi em todo o país. Ampliou-se também a cooperação multilateral e a integração universitária do Brasil com o mundo, especialmente, com a América Latina, Caribe e África, na perspectiva de um amplo desenvolvimento do País e possibilitando sua inserção na produção internacional da ciência e inovação tecnológica. Como consequência destes investimentos, o Brasil passou da 23ª para a 13ª posição entre as nações que mais produzem ciência.

Com o desmonte do Estado e o retrocesso dos direitos conquistados pela sociedade brasileira nos dois últimos, este enorme patrimônio está sob ameaça de destruição, sobretudo pela política atual para a educação pública, uma das consequências da Emenda Constitucional nº 95/2016 que altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o novo regime fiscal, e dá outras providências, congelando os gastos públicos por 20 anos. Essa realidade atinge também os institutos federais de educação tecnológica, os de pesquisa como a FIOCRUZ, dentre outros.

Ao identificar no Programa “O Brasil Feliz de Novo” as respostas que retomam as políticas de valorização e expansão da educação superior, nós dirigentes e ex-dirigentes de universidades no Brasil, manifestamos nosso apoio ao candidato Fernando HADADD (13) para presidente da República Federativa do Brasil.

- Amaro Henrique Pessoa Lins – Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
- Arquimedes Diógenes Cilone – Universidade Federal de Uberlândia - UFU
- Carlos Alexandre Netto – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
- Clélio Campolina Diniz – Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG
- Dilvo Ristoff – Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS
- Hélgio Trindade – Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Universidade da Integração
Latino-Americana - UFRGS E UNILA
- Helvécio Luiz dos Reis – Universidade Federal de São João Del-Rei - UFSJ
- Jesualdo Pereira Farias –Universidade Federal do Ceará - UFC
- João Carlos Brahm Cousin – Universidade Federal do Rio Grande - FURG
- João Luiz Martins – Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP
- José Fernandes de Lima – Universidade Federal de Sergipe - UFS
- José Geraldo de Sousa Junior – Universidade de Brasília – UnB
- José Rubens Rebelatto – Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
- José Ivonildo do Rêgo – Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
- Josivan Barbosa Menezes Feitoza - Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA
- Josué Modesto dos Passos Subrinho – Universidade Federal de Sergipe e Universidade Federal
da Integração Latino-Americana – UFS e UNILA
- Márcio Silva Basílio - Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFETMG
- Malvina Tuttman – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UniRio
- Maria Beatriz Luce – Universidade Federal do Pampa - Unipampa
- Maria Lucia Cavalli Neder – Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT
- Mauro del Pino – Universidade Federal de Pelotas – UFPel
- Miriam da Costa Oliveira – Universidade Fedeal de Ciências da Saúde de Porto AlegreUFCSPA
- Neroaldo Pontes de Azevedo –Universidade Federal da Paraíba - UFPB
- Newton Lima Neto – Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
- Nilma Gomes Lima – Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira –
Unilab
- Naomar Almeida Filho – Universidade Federal da Bahia - UFBA e, da Universidade Federal
do Sul da Bahia - UFSB
- OrlandoAfonso Valle do Amaral – Universidade Federal de Goiás - UFG
- Osvaldo Batista Duarte Filho - Universidade Federal de São Carlos – UFSCar
- Ótom Anselmo de Oliveira – Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
- Paulo Márcio de Faria e Silva – Universidade Federal de Alfenas - Unifal
- Paulo Speller - Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT
- Paulo Gabriel Nassif –Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB
- Rômulo Soares Polari - Universidade Federal da Paraíba - UFPB
- Targino de Araujo Filho - Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
- Tomaz Aroldo da Mota Santos – Universidade Federal de Minas Gerais e Universidade da
Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – UFMG e Unilab
- Ulrika Arns – Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA
- Wrana Maria Panizzi – UFRGS - – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Com informações do Jornal GGN)

Haddad recebe apoio de governadores do Nordeste


Governadores do Nordeste declaram apoio a Haddad. (Foto: Reprodução/Brasil 247).

O candidato da frente democrática a presidente, Fernando Haddad, recebeu nesta terça-feira (9) o apoio de quatro governadores nordestinos, reeleitos em primeiro turno: do Piauí, Wellington Dias (PT); do Ceará, Camilo Santana (PT); da Bahia, Rui Costa (PT); e do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Eles participaram da reunião ampliada da Executiva nacional do PT, presidida pela senadora e presidente do partido, Gleisi Hoffmann, eleita deputada federal.

O candidato petista comemorou as adesões. "Uma honra poder contar com vocês! Vamos juntos ganhar essa eleição", disse Haddad.

Governadores de outros estados, como Ricardo Coutinho, da Paraíba, e Paulo Câmara, de Pernambuco, também declarar apoio à eleição de Haddad.

O candidato da frente democrática a presidente, Fernando Haddad, recebeu nesta terça-feira (9) o apoio de quatro governadores nordestinos, reeleitos em primeiro turno: do Piauí, Wellington Dias (PT); do Ceará, Camilo Santana (PT); da Bahia, Rui Costa (PT); e do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Eles participaram da reunião ampliada da Executiva nacional do PT, presidida pela senadora e presidente do partido, Gleisi Hoffmann, eleita deputada federal.

O candidato petista comemorou as adesões. "Uma honra poder contar com vocês! Vamos juntos ganhar essa eleição", disse Haddad.

Governadores de outros estados, como Ricardo Coutinho, da Paraíba, e Paulo Câmara, de Pernambuco, também declarar apoio à eleição de Haddad.  (Com informações do Brasil 247).


'Quem saiu dos 4% para 42% dos votos também vai chegar aos 50%', diz Fernando Haddad


Haddad afirma que haverá um trabalho na proteção do meio ambiente e pela preservação da vida. 
(Foto: Fátima Meira/FolhaPress).

O candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) diz que está otimista com o segundo turno das eleições. Apesar da vantagem de Jair Bolsonaro (PSL), apontada pelo Datafolha, o petista lembra de sua ascensão em um mês de campanha. E voltou a lamentar a ausência do ex-militar de confronto por meio de debate direto entre os dois.

"Quem saiu dos 4% de intenções de voto para saltar aos 42% também vai chegar aos 50%. Temos duas semanas de trabalho para conseguir esses 8%", afirmou ele, na manhã desta quinta-feira (11), após visita à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Na entrevista, num dia em que a recusa do adversário em participar do primeiro debate na TV Bandeirantes, na noite desta quinta-feira dominou as redes sociais, Haddad voltou a cobrá-lo, dizendo estar disposto a debater "até na enfermaria". O petista afirmou quer vê-lo em um debate para perguntar a ele o que fez em seus 28 anos em que foi remunerado com dinheiro público para exercer o mandato de deputado (Jair Bolsonaro é deputado federal desde 1991).

O ex-prefeito disse que Bolsonaro é contraditório. "Uma pessoa poder dar uma entrevista, que é um debate com o jornalista, mas não poder debater com um adversário. Eu sou educador, vou tratá-lo com o maior respeito, não tem motivo para temer um debate. Eu penso que o Brasil merece um debate", lamenta. "Não entendo essa prescrição médica", disse, referindo-se a permissão para entrevistas e restrição a debate.

Antes, Fernando Haddad havia se reunido com o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, com quem firmou compromisso com cinco diretrizes, que vão do meio ambiente ao fortalecimento da democracia. "Primeiro, iremos combater a cultura da violência no país. Também haverá um compromisso inarredável com a democracia, consolidando os órgãos democráticos. O terceiro ponto é fortalecer os órgãos de combate à corrupção, como Polícia Federal, Ministério Público e Poder Judiciário, para que atuem de forma autônoma e com mais orçamento", afirmou.

O ex-prefeito de São Paulo lembra que haverá um trabalho na proteção do meio ambiente e pela preservação da vida. "Esses cinco temas foram levantados pela CNBB e o nosso plano de governo, que já previa isso, será aprimorado para cumpri-los", acrescentou.

Fake news
O candidato se mostrou preocupado com o excesso de fake news compartilhadas durante as eleições deste ano. Só no último dia 5, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mandou o Facebook remover 35 notícias falsas sobre o petista. Outras 33 mentiras contra sua vice, Manuela D'Ávila, foram acionadas na segunda-feira (9)

Haddad diz que recomendou ao secretário-geral da CNBB que esteja alerta com as notícias de internet. "Eu pedi a ele que diga às pessoas checarem essas informações, para barrar a propagação da mentira. O melhor projeto tem que ganhar a eleição, não atacar a honra das pessoas com falsidades. Usar a mentira para ganhar voto não é adequado num Estado democrático", afirmou.

O ex-prefeito também ironizou a declaração de Bolsonaro sobre um possível 13º do Bolsa Família. Haddad lembra que o candidato do PSL sempre foi contrário ao programa social. "Quem humilhou os beneficiários, ao longo dos últimos 10 anos, foi ele. Ele é uma contradição. Está há 28 anos na Câmara e só votou contra o trabalhador. Foi a favor da reforma trabalhista e da PEC do Teto de Gastos. Ele sempre vai contra o povo. Agora, quer dar um cavalo de pau e dizer que defende os pobres", critica. (Com informações da RBA).

Pesquisa CNT/MDA mostra Haddad isolado na segunda posição


Bolsonaro, Haddad, Ciro e Alckmin, os quatro primeiros em nova pesquisa da CNT. (Foto: Reprodução/RBA).

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou na manhã desta segunda-feira (17) a 138ª Pesquisa CNT/MDA, realizada entre os dias 12 e 15, que mostra o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, liderando com 28,2%, seguido de Fernando Haddad (PT), que tem 17,6%, isolado no segundo lugar. Na sequência aparecem Ciro Gomes (PDT), com 10,8%, Geraldo Alckmin (PSDB), 6,1%, Marina Silva (Rede), 4,1% e João Amoêdo (Novo), 2,8%.

Na pesquisa espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos, Bolsonaro tem 23,7% e Haddad, 9,1%. Entre os entrevistados, 7,5% citaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve sua candidatura barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No último levantamento, divulgado em 20 de agosto, Lula tinha 37,3% das intenções de voto, seguido por Bolsonaro, com 18,8%. Marina tinha 5,6%, Alckmin, 4,9%, e Ciro, 4,1%.

A sondagem traz ainda dados sobre a avaliação do governo Temer. A gestão é considerada positiva por 2,5% dos entrevistados, enquanto 81,5% a avaliam negativamente. Outros 15,2% avaliaram como regular, e 0,8% não souberam opinar. Em termos de aprovação do desempenho pessoal, Temer chega a 7% contra 89,7% de desaprovação.

De acordo com a pesquisa CNT/MDA, 23,7% dos entrevistados se dizem muito interessados na eleição para presidente da República, 26% dizem ter médio interesse e o restante revela ter pouco (24,9%) ou nenhum interesse (24,8%). 0,6% não sabem/não responderam.

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas, em 137 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com 95% de nível de confiança. (Com informações da RBA).

Haddad foi interrompido 62 vezes no Jornal Nacional, enquanto Alckmin, 17


(Foto: Reprodução).

O ex-prefeito Fernando Haddad, candidato do PT à presidência, foi entrevistado nesta sexta-feira (14) pelos jornalistas do ‘Jornal Nacional’, da Globo. Apesar de suas respostas incisivas, o petista foi o candidato que mais sofreu interrupções entre todos os candidatos entrevistados por William Bonner e Renata Vasconcellos.

Ao todo, Haddad sofreu 62 interrupções dos jornalistas. Mais que o triplo de interrupções sofridas por Geraldo Alckmin (PSDB). O tucano teve sua resposta cortada pelos apresentadores 17 vezes.

O segundo mais interrompido depois de Haddad foi Jair Bolsonaro (PSL): foram 36 vezes.
Confira, abaixo, os tempos de fala de cada candidato e o número de interrupções em suas entrevistas no ‘Jornal Nacional’, de acordo com o levantamento feito pela Fórum.

Jair Bolsonaro (PSL) – 36 interrupções e 16 m 47s. de fala
Ciro Gomes (PDT) – 34 interrupções e 15m 20s de fala
Geraldo Alckmin (PSDB) – 17 interrupções e 16m 17s de fala
Marina Silva (Rede) – 20 interrupções e 19m 30s de fala
Fernando Haddad (PT) – 62 interrupções e 16m 05s de fala

(Com informações da Revista Fórum).

Haddad e Manuela esclarecem estratégia de PT e PCdoB para eleições de outubro


Manuela e Haddad defendem suas posições como algo inédito na política nacional: 'aqui, não existe um projeto pessoal'. (Foto: Ricardo Stuckert).


O coordenador de campanha do PT para o pleito presidencial de outubro, Fernando Haddad, concedeu entrevista coletiva hoje (7) ao lado da deputada estadual Manuela D’Ávila, do PCdoB. O objetivo foi esclarecer a formação da coalizão entre os partidos em um modelo incomum, com três figuras políticas envolvidas numa chapa.

O objetivo é assegurar o direito de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter seu registro acolhido no próximo dia 15, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na ocasião, terá Haddad formalizado como vice. A coligação terá prazo até 17 de setembro, 20 dias antes do primeiro turno, para alterar o registro no TSE. Caso a disputa pela elegibilidade de Lula prossiga com boas perspectivas, Manuela substituirá Haddad na chapa.

Esse é o cenário desejado pelos partidos. Haddad chegou a dizer em entrevista mais cedo que seu desejo é ser ministro de Lula. Somente no caso de o ex-presidente vir a ser impedido, o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro assumiria a candidatura, com Manuela de vice.

Fernando Haddad afirmou reiteradas vezes que Lula carrega condições legais para disputar o pleito e protestou contra a perseguição política contra o ex-presidente.

“É natural que, em um primeiro momento, até que se resolva toda a situação jurídica, fica o Haddad como vice e interlocutor do Lula enquanto eu faço campanha onde sempre estive: no papel de militante e lutadora social”, afirmou Manuela. Além de coordenador de programa de governo, Haddad é advogado de Lula.

Manuela e Haddad defenderam suas posições como algo inédito na política nacional. “Aqui, não existe um projeto pessoal. Existe a ideia de que precisamos resgatar o Brasil. Precisamos de todo o esforço coletivo contra o projeto que está em curso, que é repudiado pela população”, disse Haddad.

Sempre disse que adoraria ser a porta-voz do ‘dia do não fico’”, continuou Manuela. “Defendi desde o começo que a solução para o país passasse por Lula, Haddad e Ciro (Gomes do PDT) e não necessariamente por mim. O mais importante é vencer, e a ideia de que a unidade é muito importante.”

Desalojar Temer
A deputada do PCdoB também brincou dizendo que, no fim das contas, quem vai tirar o Temer do Palácio do Jaburu será ela. O emedebista, após o impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT), optou por não se mudar para o Palácio do Planalto e permanecer na residência oficial dos vice-presidentes. “Quem vai ter o prazer de tirar o Temer de lá sou eu. Então é xô, Temer, o Jaburu é nosso, de quem acredita no Brasil”, afirmou.

Ambos consideram a superação do governo Temer ponto de partida para um novo projeto de desenvolvimento do país. “Para nós, sempre foi a primeira prioridade vencer as eleições. Vivemos como o povo brasileiro, e sabemos o impacto do empobrecimento, do desemprego, do aumento da violência e do abandono das universidades. Tudo o que esse test drive de neoliberalismo, que é o governo Temer, nos fez viver”, ressaltou Manuela.

Haddad defendeu estratégias do pré-programa de seu partido para reverter o cenário de crise que vive o país. “Queremos resgatar a soberania nacional, popular. Resgatar o desenvolvimento com inclusão e denunciar o que está acontecendo com o Lula sem medo de assumir posições”, afirmou ressaltar que os programas do PT e do PCdoB apresentam “99% de pontos em comum”.

Queremos desenvolvimento. Nos mirar em experiências internacionais. Oligopólios não fazem sentido em nenhum lugar do mundo. Nem em meios de comunicação e, muito menos, no setor bancário. Sem concorrência não tem democracia econômica e sem mídia plural não tem democracia política. Queremos mais crédito e não menos. Queremos mais vezes e não menos. Vivemos uma monocultura e não da para ser assim (…) As alavancas do desenvolvimento democrático são o crédito econômico e político. Informação fidedigna e crédito barato. Assim funciona no mundo inteiro”, disse o coordenador do programa Lula. (Com informações da RBA).

Segundo Haddad, novo governo Lula atacará globo, poder dos bancos e irá taxar ricos


(Foto: Reprodução/Brasil 247).

Coordenador do programa de governo da candidatura Lula, Fernando Haddad anunciou que o próximo governo do PT irá atacar com prioridade a concentração dos meios de comunicação, o que significa um confronto direto com a Globo, e a concentração do sistema bancário brasileiro. Além disso, mudará o perfil tributário do país, aliviando a carga sobre os pobres, que são punidos pelo sistema regressivo atual, e cobrando dos ricos, que pagam pouquíssimo imposto no Brasil. Haddad deixou claro que Lula é o candidato do PT, que não há qualquer "plano B" e que o partido está preparado para sustentar a candidatura Lula em todas as instâncias judiciais. 

Haddad concedeu uma entrevista ao jornal Valor Econômico e apontou outros temas prioritários: na área tributária, o programa prevê a criação de um imposto sobre dividendos (o Brasil é o único país do mundo ao lado da Estônia que não tributa impostos sobre os lucros distribuídos a acionistas de empresas), aumentar a alíquota do imposto sobre sobre herança, que é hoje um dos mais baixos do mundo; para implantar um programa de aceleração do crescimento serão usados 10% das reservas cambiais do país (hoje da ordem de R$ 380 bilhões) em projetos de investimento; retomada do Minha Casa, Minha Vida; revogação da reforma trabalhista; mudanças na Previdência Social atacando privilégios e rejeitando o sistema de capitalização ao estilo chileno, que arruinou com os aposentados; ele anunciou também que o tema da ecologia terá grande relevância no programa.

Leia alguns trechos da entrevista a seguir (Com informações do Brasil 247).

Valor: Como está organizado o plano de governo do PT?

Haddad: Tem três dimensões: a econômica, a social e a política. E tem uma quarta, que é a coisa da ecologia, que a gente está dando uma ênfase muito grande.

Valor: Uma análise política conhecida diz que uma força será mais radical quanto mais isolada estiver. O PT poderá fazer a campanha mais isolada de sua história. A proposta é a mais radical?

Haddad: Entendo que a encomenda que o presidente Lula me fez não tinha como pressuposto o isolamento. O pressuposto era a radicalidade da crise, muito agravada pelas medidas de Temer. Um governo claramente anti-nacional e antissocial, que faz todo o peso da crise recair sobre os mais vulneráveis. Em virtude disso, da posição de um governo ilegítimo, a encomenda foi de enfrentar os problemas estruturais para tirar o país da crise. Vamos trabalhar para reunir os partidos de centro-esquerda em torno da candidatura Lula. Agregar.

Valor: O que o plano estabelece sobre os meios de comunicação?

Haddad: Tem dois aspectos em que o programa é radicalmente liberal. Já que você usou o termo radical, estou qualificando a radicalidade. É de uma radicalidade liberal. Quais são? Um deles é concentração dos meios de comunicação. Concentração vertical, horizontal, propriedade cruzada. Vamos propor uma regulamentação que aumente o pluralismo e a diversidade dos meios. Apesar de serem concessões públicas, rádios e TVs sequer têm contrato de concessão com caderno de encargos. Toda concessão pública no Brasil - rodovias, hidrelétricas, linhas de transmissão, distribuidoras, telefonia - todas têm cadernos de encargos.

Valor: Tem parâmetros. Cumprir tantas horas de jornalismo, um percentual de produção própria...

Haddad: A maioria dos quais nem cumprido é. Não tem nem agência para aferir o compromisso das emissoras com diversidade. Sobretudo não permitir que os poderes político e econômico se imiscuam na comunicação, deixando-a a mais livre possível. Compromisso com diversidade, com o contraditório, com liberdade de expressão de camadas vulneráveis, com representatividade étnica. Nada disso tem previsão nas concessões. Mesmo do ponto de vista regional, é tênue o compromisso com temas locais.

Grupo de intelectuais lança movimento pela candidatura de Haddad à presidência



Um pequeno grupo de intelectuais lançou um movimento pela candidatura de Fernando Haddad à presidência em 2018. Em artigo publicado nesta quarta-feira (21), na Folha de S.Paulo, o antropólogo Ricardo Teperman, o engenheiro Luis Rheingantz e o economista André Kwak explicam as razões de sustentação do manifesto “Eu voto no Haddad, me pergunte por quê”.

Acompanhe a íntegra do texto:

Em tempos de esgotamento da chamada política tradicional, Fernando Haddad representa renovação ao mesmo tempo em que detém reconhecida experiência na administração pública.

Além disso, é a principal liderança com a transversalidade necessária para reunir a oposição do atual governo. Seu trânsito entre as salas de aula do Insper e os acampamentos do MTST é cada vez mais raro no Brasil polarizado de hoje.

Em suma, ele encarna como ninguém a proposta de quebrar as barreiras ideológicas e dar novo ímpeto ao pacto nacional da Constituição de 1988.

Dentre os legados da era Lula, com a devida exceção da luta contra a fome, o mais notável e de impacto transformador incontestado é a educação, área que Haddad comandou durante quase uma década.

Os inúmeros campi e escolas técnicas inaugurados, associados às cotas, ao Prouni, ao Fundeb e ao Enem transformaram o país, empoderando milhares de jovens.

O caráter inovador de sua gestão em São Paulo está sendo redescoberto graças à resiliência de projetos e realizações como a Controladoria Geral do Município, a renegociação da dívida com a União e as parcerias público-privadas.

Também se nota a percepção (tardia) por parte da opinião pública do acerto de medidas inicialmente polêmicas, como o novo plano diretor e as políticas de mobilidade urbana (diminuição da velocidade nas vias, corredores de ônibus, ciclovias), de direitos humanos, de desenvolvimento sustentável e de democratização do espaço da cidade.

Admirado e respeitado mesmo por antipetistas, está bem posicionado para liderar a transição do partido depois da possível, e deplorável, inviabilização da candidatura de Lula.

Coordenador do programa do PT, tem uma relação de confiança com lideranças tão antagonistas quanto Marina Silva e Guilherme Boulos, Ciro Gomes – que chama a aliança com Haddad de “dream team” -, Fernando Henrique Cardoso para quem Haddad é o melhor interlocutor da esquerda e Manuela DÁvila, do PCdoB, partido que foi parceiro indispensável de sua gestão em São Paulo.

A renovação e a abertura política que definem a atuação de Haddad são as únicas alternativas do PT para evitar a obsolescência – destino que tiveram os partidos sociais-democratas europeus que recusaram a se rever.

O movimento “Eu voto no Haddad, me pergunte por quê” foi criado durante as eleições de 2016. Ao longo do mês de setembro daquele ano, centenas de pessoas se empenharam em defender os avanços de sua gestão conversando com paulistanos pelas ruas da cidade.

O fato de ser uma iniciativa sem vínculo com estruturas partidárias, e tampouco com o candidato, permitia que o diálogo se estabelecesse de maneira mais aberta. Essa independência e liberdade de debate dão força para que o movimento continue ativo desde então.

Haddad se distancia da figura do político profissional pela trajetória acadêmica, à qual retornou após a passagem pela prefeitura; pela franqueza e serenidade de suas colocações; pela parceria produtiva com sua companheira Ana Estela, professora e gestora pública destacada.

Muito mais do que um “plano B”, Haddad tem tudo para ser o líder de uma frente ampla republicana, preocupada mais com os princípios programáticos do que com o velho pragmatismo, que se coloque como alternativa competitiva aos vários cenários regressivos à vista. (Com informações da Revista Fórum).

A renovação e a abertura política que definem a atuação de Haddad são as únicas alternativas do PT, diz manifesto.
(Foto: Agência Brasil).