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Soma de votos brancos, nulos e abstenções atingem teto de 32,76% em Altaneira


Com 100% das urnas apuradas no município de Altaneira, na região do cariri, um percentual de 74,29% do eleitorado, que corresponde a 4.416 votantes, compareceu às urnas no segundo turno das eleições realizado neste domingo, 26 de outubro de 2014, segundo números computados pelo Tribunal Superior Eleitoral até as 18h40.


Brancos e nulos somaram 7,05% dos votos totais, perfazendo um total de 311 (trezentos e onze) votos e os eleitores que não compareceram às urnas somaram 27, 71%, que representa 1.528 (hum mil, quinhentos e vinte e oito) votos. Se agregados esses valores o teto dos que não depositaram confiança em nenhum dos projetos em disputa, tanto a nível estadual quanto nacional chegam a uma porcentagem de 32,76%, o que equivale em número de eleitores a 1.839 (hum mil, oitocentos e trinta e nove). 

Considerado o típico voto de protesto, o voto nulo tem o mesmo efeito do voto em branco por não entrar nas contas na hora de bater o martelo sobre quem está eleito. Embora não se possa dizer se esses percentuais crescentes revelam desinteresse por parte da população em relação à política, já que o voto é obrigatório, esses dados mostram toda via que há um alto grau de desconfiança, por parte do eleitorado altaneirense no que tange à classe política.

Camilo Santana e Dilma Rousseff têm Vitória Folgada em Altaneira


O município de Altaneira, na região do cariri, com seus 4.405 (quatro mil, quatrocentos e cinco) eleitores que compareceram as urnas neste domingo, 26 de outubro de 2014, proporcionaram aos candidatos concorrentes ao Palácio da Abolição e ao Palácio do Planalto (Alvorada), Camilo Santana e Dilma Rousseff, respectivamente, ambos pelo Partido dos Trabalhadores – PT, ampla maioria em relação aos seus adversários – Eunício Oliveira que concorria ao governo e Aécio Neves, concorrente a presidência da república.

Eleitores no centro de Altaneira em direção ao Sítio Serra
do Valério na noite deste domingo. Foto: João Alves.
Camilo Santana obteve 64,06% dos votos válidos, o que equivale a 2.630 (dois mil, seiscentos e trinta) votos. Seu concorrente, o senador Eunício Oliveira (PMDB) conseguiu obeter 35,94% (1475) votos. A diferença entre eles ficou na casa dos 1.155 (hum mil, cento e cinquenta e cinco) votos.

A diferença entre os presidenciáveis foi mais considerável ainda. Dilma Rousseff venceu Aécio Neves com uma maioria de 2.723 (dois mil, setecentos e vinte e três) votos. Em números reais, a petista conseguiu sua vitória com 82,65% dos votos válidos, equivalendo a 3.346 (três mil, trezentos e quarenta e seis) votos. Já Aécio Neves (PSDB) obteve apenas 723 (setecentos e vinte e três) votos. Esse número perfaz 17, 35%.

Tão logo o resultado de confirmação de que Camilo e Dilma haiam sido eleitos por volta da 19h00 (horário local), o prefeito Delvamberto Soares (Pros) e o Secretário de Governo Dariomar Soares lideraram uma carreata em direção ao Sítio Serra do Valério para comemorar o feito.

Toda via, até o fechamento deste artigo nenhum dos grupos, os que compõem a base de sustentação da administração municipal e os que forma a base oposicionista a esta, ainda não haviam se manifestado sobre este resultado.


Em discurso curto, Aécio se despede com citação a São Paulo e sem falar de Minas


Pouco tempo depois de confirmada a reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais deste domingo (26), seu adversário no segundo turno, senador Aécio Neves (PSDB), deslocou-se da casa de sua irmã Andréa Neves, na região sul de Belo Horizonte, para um hotel no centro da capital mineira, onde fez um brevíssimo pronunciamento sobre o resultado final do pleito. Antes da divulgação da apuração, às 20h, Aloysio Nunes, José Serra e outros grão-tucanos já se reuniam na capital mineira para dar apoio ao candidato em seu discurso, de derrota ou vitória.

O candidato Aécio Neves, em coletiva após o anúncio oficial
da vitória de Dilma no segundo turno.
Acompanhado da esposa, de seu candidato a vice, a quem fez agradecimento especial, do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB) e do senador eleito José Serra (PSDB-SP), Aécio agradeceu aos quase 50 milhões de eleitores que teve, para, em seguida, dizer de sua satisfação com a campanha realizada, com propostas indicando um caminho de mudança para o país.

Aécio guardou ainda duas "indiretas" para seu último discurso. A primeira, em sintonia com a análise da imprensa tradicional, reforçou a idéia de que o resultado mostra que existe um país "rachado", ao prometer que seguirá em seu mandato como senador para "unir o país em torno de um projeto honrado e de transformação". Aécio será o primeiro candidato derrotado à presidência a continuar com um mandato após o pleito. Ele segue no Senado, com vaga por Minas Gerais, até 2018.

A segunda indireta veio na forma de omissão: em seu pronunciamento, Aécio não fez a habitual menção especial ao povo mineiro. No entanto, após informar a pequena plateia de jornalistas e correligionários tucanos de que já havia telefonado a Dilma para parabenizá-la por sua reeleição, Aécio encerrou sua fala citando São Paulo: "Combati o bom combate, cumpri a jornada, guardei a fé".

O Santo Católico batiza o estado onde o tucano teve sua vitória mais expressiva, levando-se em conta que trata-se do maior colégio eleitoral do país: foram 15 milhões de votos, contra 8 milhões de votos para Dilma Rousseff. Em Minas Gerais, no entanto, estado governado por Aécio e seu sucessor Antonio Anastasia (PSDB) desde 2003, O tucano perdeu novamente, assim como no primeiro turno: foram 5,9 milhões de votos para a petista contra 5,4 milhões para o tucano. No primeiro turno, Aécio recebeu 4,4 milhões de votos, contra 4,8 milhões de votos de Dilma.

Via Diário do Centro do Mundo

Vitória de Dilma foi Épica


Foi uma vitória épica de Dilma, não pelos números, definitivamente apertados, mas pelas circunstâncias em que ela ocorreu.

Dilma teve tudo contra ela.

Primeiro, uma mídia sempre disposta a miná-la, ou com certa sutileza, como fez a Globo, ou com total despudor, como foi o caso da Veja.

Dilma em discurso pós vitória.
O ponto máximo dessa guerra da imprensa contra Dilma se deu a dois dias das eleições, quando a Veja antecipou uma capa com acusações gravíssimas contra ela e Lula sem prova nenhuma.

Mais uma vez – não por coincidência – explodiram denúncias estrepitosas de corrupção às vésperas das eleições.

Tem sido sempre assim.  Os escândalos ganham as manchetes na hora em que os brasileiros pegam seu título de eleitor na gaveta.

A grande inovação, neste campo, veio de Dilma.

Ela encontrou um argumento que a fez sair da defesa para o ataque: mostrou, com clareza, quanto era oco o discurso moralista do PSDB.

A única diferença a favor dos tucanos, demonstrou Dilma, é que a corrupção do PSDB ao longos dos tempos não é noticiada e nem punida.

Da compra de votos para a reeleição de FHC ao dinheiro público posto por Aécio na construção de um aeroporto para uso privado, é extensa a lista de casos de delinquência tucana varrida para debaixo do tapete.

Dilma expôs a corrupção sob um novo ângulo, o do cinismo farisaico, e isto contribuiu poderosamente para sua vitória.

Daqui por diante, é presumível que os conservadores brasileiros procurem um novo caminho para atacar a esquerda, uma vez que o moralismo foi desmascarado espetacularmente depois de vitimar, no passado, Getúlio e Jango.

Dilma teve que enfrentar também durante sua campanha uma dramática crise econômica mundial, da qual país nenhum – nem a China  – conseguiu escapar.

Seus adversários – de Aécio aos colunistas econômicos — tentaram ardilosamente atribuir a ela os problemas econômicos decorrentes da crise mundial, como se o Brasil fosse um patinho feio em meio a cisnes belos e felizes.

No debate econômico, particularmente, Dilma teve a seu favor a internet — o jornalismo digital. Milhões de brasileiros encontraram em sites jornalísticos independentes contrapontos ao discurso único das grandes empresas jornalísticas.

Dilma não terá tanto tempo assim para comemorar. 2015 vai ser um ano duro. A economia mundial continuará em crise, e o Brasil vai ter que lidar com isso.

Diante dessa perspectiva, os eleitores, ou por cálculo ou por instinto, fizeram a escolha melhor para eles.

No modelo representado por Aécio, a conta de uma crise é posta nas costas dos chamados 
99% — o povo.

O nome bonito que se dá à pancada no povo é “ajuste”. Você corta custos de programas sociais, aumenta os juros para diminuir o consumo e frear a inflação – e ao fim de tudo isso brota  uma recessão que ceifa empregos e massacra os salários.

Num momento de rara franqueza pouco antes da campanha, Aécio prometeu a empresários “medidas impopulares”.

No modelo representado por Dilma, há um esforço concentrado para poupar ao máximo os trabalhadores dos efeitos de uma crise.

A voz rouca das ruas fez a escolha por quem a protegerá mais – e quem poderia culpá-la por agir assim?


Via Diário do Centro do Mundo

Camilo Santana, do PT, é o Novo Governador do Estado do Ceará


Camilo e Izolda governarão o Ceará entre 2015-2018.
O Estado do Ceará e os seus mais de 4.890.517 (quatro milhões, oitocentos e noventa mil e quinhentos e dezessete), dos 6.269.037 (seis milhões, duzentos e sessenta e nove mil e trinta e sete) eleitores elegeram neste domingo, 26 de novembro, Camilo Santana (PT) para governador.

Camilo sempre esteve a frente nas pesquisas em relação ao seu adversário, Eunício Oliveira (PMDB), nesse segundo turno. O que não se verificou no primeiro, mas que deu a vitória ao petista. 

Os primeiros resultados do processo eleitoral no site do Tribunal Superior Eleitoral – TSE começaram a sair por volta das 17h30 minutos (horário local, já que na região nordeste não há horário de verão). Camilo liderou desde o início, sempre com um percentual entre 4 e 5 pontos de diferença em relação ao pmdebista.

A confirmação da vitória de Camilo veio quando já se atingia mais de 96% das urnas apuradas, conforme o TSE, por volta das 19h00.

Com 99,85% das urnas apuradas, Camilo ostentou 53,34% dos votos válidos. Esse percentual equivale a 2.413.883 (dois milhões, quatrocentos e treze mil e oitocentos e oitenta e três) votos. Eunício obteve 2.111.536 (dois milhões, cento e onze mil e quinhentos e trinta e seis) votos, perfazendo 46.66% dos votos válidos.

Votos brancos somaram 2,08%, enquanto que os nulos perfizeram 5,55%. O índice de abstenção atingiu o teto de 21,75%. 

Que vença o(a) melhor candidato (a), que vença o(a) melhor para o ceará e para o Brasil


Neste domingo, dia 26 de outubro de 2014, mais uma vez iremos exercer nossa cidadania. Neste dia, só somos nós e a urna. Momento decisivo de fazer valer a nossa vontade, o nosso desejo de fazer valer a tão sonhada democracia da qual custou tão caro para a termos.

Durante a manhã e a tarde deste domingo, teremos na mente e nas mãos, o direito de continuar no mesmo caminho que vem sendo desenhado há 12 anos ou de mudar a condução e a direção do País. Poderemos escolher a oportunizar um projeto que deu uma nova cara ao Brasil, um projeto que vislumbrou e deu oportunidade de crescer aqueles a margem do poder, ou simplesmente encerrar esse ciclo, e voltarmos a época em que éramos dependente economicamente e vira e mexe recorríamos ao FMI. Época ainda do desemprego em massa, do arrocho salarial, das privatizações, enfim, de ficarmos refém de um projeto de governo elitizante que defenderá e governará para atender aos interesses do bancos, dos grandes empresários.....  Temos, portanto, essa escolha. São elas que farão do Brasil um pais mais justo, mais igualitário, se possível, socialista (o nosso maior desejo, quem sabe um dia.... )

Vários não comparecerão as urnas. Outros ainda e, não são poucos, não escolherão nenhum dos projetos – anulando ou votando em branco. Claro que essa escolha permite inclusive o não votar. São aqueles que ainda não compreenderam a importância de ser cidadão. Ainda não entenderão o quanto foi penoso estarmos hoje em um regime democrático. Pois, há alguns anos (e não faz tanto tempo assim), muitos queriam votar, mas não deviam e não podiam. Hoje, muitos podem, devem, mas não querem.

Ao agirem assim, eles estão não só abdicando de eleger o (a) próximo (a) representante, mas principalmente de se tornarem autores da sua própria história e, acabam, por consequência, se tornando refém de suas próprias omissões.

Portanto, que cada um de nós possamos eleger aquele (a) candidato(a) que leva ou vem levando os interesses populares como fator importante. Que possamos votar pensando em continuar avançando. Não podemos, jamais, voltar a um projeto de governo que tem para o povo apenas grilhões.

Que possamos chegar a noite de hoje afirmando que venceu o/a melhor/a candidato/a para o Ceará e para o Brasil.

Datafolha e Ibope apontam vitória de Dilma Rousseff


A presidente Dilma Rousseff (PT) chegou à véspera da eleição com 53% das intenções de votos válidos, contra 47% de Aécio Neves (PSDB), segundo o Ibope. A diferença está fora da margem de erro, de 2 pontos, para mais ou para menos. No levantamento anterior, concluído na quarta-feira, Dilma tinha 54% e Aécio, 46%. A última pesquisa antes da votação do 2.º turno, neste domingo, 26, foi feita na sexta-feira e no sábado.

Em votos totais, Dilma continuou com 49% das intenções, enquanto Aécio passou de 41% para 43%. Esses dois pontos a mais vieram dos brancos e nulos, que oscilaram negativamente de 7% para 5%. Os indecisos permanecem em 3%. Eles só vão se decidir praticamente no momento de votar.

A pesquisa mostra uma interrupção da tendência de crescimento que as intenções de voto em Dilma apresentaram entre a semana passada e quarta-feira. Como é um ponto isolado na curva, não é possível saber se a diminuição da diferença entre a petista e o tucano indica uma reversão da tendência em favor de Aécio ou se é apenas uma oscilação estatística. Mas pode ser que parte dos eleitores descontentes que antes pretendiam anular tenham decidido pelo voto útil em Aécio.

Entre uma pesquisa e outra houve o debate presidencial na TV Globo, na noite de sexta-feira, que alcançou 30 pontos de audiência – média alta para o horário. Durante o debate, o tucano questionou a presidente sobre denúncia publicada na revista Veja, segundo a qual o doleiro Alberto Youssef teria dito em depoimento à Justiça que Dilma sabia da corrupção na Petrobrás. A presidente refutou a acusação e disse que processaria a publicação por injúria e calúnia.

Também o Datafolha apresentou uma nova pesquisa, com entrevistas realizadas nesta sexta (24) e neste sábado (25). Ela mostra que o segundo turno da eleição presidencial chega ao final com uma disputa bastante acirrada.

Na conta dos votos válidos, Dilma marcou 52%, Aécio alcançou 48%.

Trata-se de um empate técnico no limite máximo da margem de erro, que é de dois pontos para mais ou para menos.


Com Diário do Centro do Mundo/Estadão

Datafolha/O Povo aponta vantagem de Camilo em relação à Eunício


A última rodada da pesquisa O POVO/Datafolha para o Governo do Estado do Ceará revela uma nova situação de empate técnico. Comparando com o último levantamento do Datafolha, realizado no dia 22 de outubro, Camilo caiu de 57% para 52% dos votos válidos. Já Eunício Oliveira (PMDB) cresceu de 43% para 48%.

Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estão em situação de empate técnico. O Datafolha ressalva, porém, que há uma possibilidade maior de Camilo estar a frente. Isso porque essa situação de empate efetivo só acontece quando se leva em conta a pior situação para Camilo (50%) e a melhor para Eunício (50%).

Votos válidos é a forma como a Justiça Eleitoral divulga o resultado oficial da eleição, desconsiderando votos brancos e nulos. 

Levando em conta os votos totais, o que inclui brancos, nulos e indecisos, Camilo passou de 49% para 46% das intenções de voto. Já Eunício passou de 38% para 43%. Brancos e nulos alcançam 4%. Os eleitores indecisos somam 7%.

A pesquisa foi realizada nesta sexta-feira (24) e sábado (25). O Datafolha entrevistou 2.412 eleitores em 52 municípios em todo o Estado do Ceará.

Conhecimento do número

O Datafolha também revela que, com a aproximação da votação, caiu o percentual de desconhecimento do número do candidato. Do total de eleitores entrevistados, 91% sabiam corretamente o número de seu candidato. Do restante, 5% não souberam dizer o número, 3% disseram incorretamente o número e 1% não soube informar o número para anular o voto.
Entre os candidatos, a taxa de conhecimento é bem parecida. Entre os eleitores de Camilo 93% informaram corretamente o número do candidato e entre os de Eunício, 91%.

Metodologia

A pesquisa foi contratada pelo O POVO, em parceria com Folha de S.Paulo e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número CE 00036/2014 e BR – 01210/2014. O nível de confiança é de 95%.


Via O Povo

Economia e Reforma Política marcam último debate entre Dilma e Aécio


Esperado como o ápice de uma eleição marcada por alto grau de tensão, o debate presidencial realizado pela Globo encerrou três meses de campanha com diferença marcante entre os dois candidatos. Atrás nas pesquisas de intenção de voto, Aécio Neves (PSDB) retomou a agressividade que marcou o encontro realizado na semana anterior pelo SBT, buscando as últimas cartadas para modificar o quadro favorável a Dilma Rousseff (PT).

Aécio e Dilma, antes do debate que encerrou a campanha
presidencial 2014 e que reforçou diferenças de projetos.
Essa campanha vai passar para a história como a mais sórdida da história do nosso sistema democrático”, abriu o tucano, seguindo o roteiro para um dia marcado pela denúncia feita pela revista Veja de que Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinham ciência de um esquema de propinas feito com verbas da Petrobras.

A petista seguiu a linha que havia guiado no vídeo exibido em programa eleitoral exibido no horário da tarde, acusando a publicação do grupo Abril de buscar um “golpe”. “É fato que o senhor tem feito uma campanha extremamente agressiva a mim e isso é reconhecido por todos os eleitores. Agora, essa revista, que fez e faz sistemática oposição a mim, faz uma calúnia e uma difamação do porte que ela fez a mim e o senhor endossa a pergunta”, afirmou. “O povo não é bobo, candidato. O povo sabe que está sendo manipulada essa informação porque não foi apresentada nenhuma prova.”

Com a falha na primeira carta na manga, Aécio sacou a segunda, afirmando ter novos documentos sobre o financiamento brasileiro ao porto de Mariel, em Cuba. Ele disse que os dados, guardados sob sigilo, revelam que o empréstimo será pago excepcionalmente em 25 anos, contra um prazo de 12 usado corriqueiramente. Dilma reiterou o que havia dito em outras ocasiões: o empréstimo é para uma empresa brasileira, a Odebrecht, e não para Cuba, e garante a criação de empregos para brasileiros.

Voltando à questão moral, tema que balizou a campanha tucana, Aécio perguntou a Dilma a opinião dela sobre o mensalão. “Se o senhor me responder por que o chamado mensalão tucano mineiro até hoje não foi julgado, por que o senhor Eduardo Azeredo (ex-governador de Minas Gerais pelo PSDB) pediu renúncia do seu cargo para o processo voltar para a primeira instância, o senhor estaria de fato sendo uma pessoa correta”, respondeu a petista. “O senhor é o primeiro a falar de corrupção, mas posso enumerar os casos de vocês que não foram investigados.”

Ainda na seara partidária, a principal diferenciação entre os dois candidatos se deu na temática da reforma política, levantada por Aécio, que voltou a advogar o fim da reeleição, proposta aprovada no governo tucano de Fernando Henrique Cardoso. Dilma respondeu que esta não é uma questão central, e apresentou uma lista de propostas: fim do financiamento empresarial privado de campanha, paridade de candidaturas entre homens e mulheres, fim da coligação nas eleições proporcionais.

Se de fato o senhor está interessado em combater a corrupção a proposta é o fim do financiamento empresarial das campanhas. porque com o fim do financiamento empresarial, acabaremos com a influência do poder econômico nas eleições”, ressaltou. “Acho que o senhor não tem interesse na reforma política porque a única coisa que o senhor fala é sobre reeleição.”

A senhora é contra o financiamento privado?”, questionou o tucano. “Contra o financiamento empresarial”, respondeu a petista. “O seu partido, o PT, recebeu R$ 80 milhões em doações empresariais, candidata”, rebateu Aécio. “Seu partido não tem autoridade para falar sobre isso. Sua campanha é uma campanha milionária.”

Economia e gestão

Se prometia ser interessante para fugir da mesmice, a ideia da Globo de escolher eleitores indecisos para que fizessem perguntas acabou deixando mornos dois dos quatro blocos do debate. As questões selecionadas por vezes eram genéricas, por vezes traziam lugares comuns que pouco contribuíam para trazer questões novas, ainda mais depois de cinco encontros no primeiro turno e quatro no segundo.

No geral, Dilma e Aécio marcaram diferenças na economia e na gestão pública. Ela, ao comparar seu governo com o de FHC e com as marcas do adversário como governador de Minas. Ele, ao voltar a prometer eficiência e meritocracia na administração.

Dilma buscou expor o passado do PSDB na economia, especialmente na questão do alto desemprego, e recordar que o presidente do Banco Central de Fernando Henrique, Armínio Fraga, é o ministro da Fazenda de um eventual governo Aécio. “O seu governo afugentou os investimentos e a inflação, infelizmente, está de volta. A situação do Brasil é extremamente grave, e é preciso que a senhora reconheça isso”, respondeu o tucano.

No caso da inflação, você pode ter certeza de que é meu compromisso o controle da inflação”, rebateu a petista. "Vocês chegaram à obra prima de aumentar imposto e deixar uma dívida pública muito maior do que a que vocês receberam. Não há termos de comparação entre o que vocês fizeram e o que nós fizemos."

A comparação entre os governos FHC e Lula e Dilma despertou respostas repetidas das duas partes. “A grande verdade é que quem olha muito para o passado, ou quer fugir do presente, ou não tem nada a apresentar para o futuro”, disse Aécio, ao responder a pergunta sobre o setor agrário.

Vocês deixaram a agricultura a pão e água. Uma pessoa fala para o futuro, mas tem de mostrar suas credenciais. Quando falo para o futuro, mostro as minhas credenciais”, respondeu Dilma. “Me desculpa, mas o senhor falou, falou, e não apresentou nada de concreto. Nem para o presente, nem para o futuro.”

Ela buscou novamente marcar diferenças de modelos de gestão ao perguntar a Aécio sobre a falta d’água em São Paulo, assunto que já havia sido tratado no encontro da Record, no domingo.

O que estamos tendo não é apenas em São Paulo. Estamos tendo em toda a região Sudeste falta de água”, afirmou Aécio, para novamente acusar a Agência Nacional de Águas (ANA) de não atuar da forma correta na crise paulista, tema que foi central na última semana do segundo turno. “Esse aparelhamento da máquina pública é a face mais perversa do seu governo e do governo anterior. Os técnicos são nomeados por critérios políticos.”

A presidenta recordou que a responsabilidade constitucional pela gestão dos recursos hídricos é dos estados e que o único projeto apresentado neste setor ao governo federal por Geraldo Alckmin, do PSDB, recebeu financiamento da União. “Não planejar no estado mais rico do país é uma vergonha. Uma vergonha. Os estados do Nordeste estão enfrentando a mesma seca e em nenhum deles há um caso dessa gravidade.”

Dilma e Aécio fazem neste sábado os últimos atos de campanha. A petista vai a Porto Alegre (RS), onde vota no domingo, para uma caminhada com correligionários. Aécio viaja a São João del Rei, em Minas, onde visitará o túmulo do avô, Tancredo Neves.


Via Rede Brasil Atual

Prefeito de Altaneira promoverá movimento pró Camilo Santana neste sábado (25)


Prefeito Delvamberto ao lado da candidata a vice-governadora
pelo Estado do Ceará Izolda Cela quando de sua estada
a Altaneira.  Foto: João Alves.
Empenhado na campanha de Camilo Santana, candidato ao palácio da abolição no estado do Ceará e, de Dilma Rousseff, candidata a reeleição ao palácio do planalto, ambos pelo Partido dos Trabalhadores – PT, o prefeito de Altaneira, Delvamberto Soares (Pros), deve estar à frente de uma carreata neste sábado, 25 de outubro, percorrendo as principais ruas da cidade.

A mobilização deve reunir as principais lideranças políticas do grupo de sustentação a administração municipal, a partir dos parlamentares Antonio Leite (Pros), Edezyo Jalled (SD), Flávio Correia (SD) e Lélia de Oliveira (PCdoB), além de demais militantes. A presença do secretariado também deve ser marcada.

O encontro está sendo divulgado via propaganda de som pelos logradouros municipal e o ponto de encontro para o início da carreata está agendado para o Parque de Eventos João de Almeida Braga a partir das 17h00.

No domingo, 26, os eleitores deverão escolher o governador do estado e a(o) presidenta(e) do Brasil. Concorrem nesse segundo turno com os nomes supracitados Eunício Oliveira (PMDB) e Aécio Neves (PSDB), respectivamente.


Ibope aponta vantagem de 08 pontos de Dilma em relação a Aécio


O Ibope divulgou na tarde desta quinta-feira (23) uma nova pesquisa para o segundo turno da eleição presidencial. O Instituto aponta vitória de Dilma Rousseff (PT) com 54% dos votos válidos. Aécio Neves (PSDB) tem 46%. Em relação ao levantamento anterior, Dilma cresceu cinco pontos e Aécio caiu os mesmos cinco. Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

Em votos totais, quando são incluídos brancos, nulos e indecisos, o resultado é: Dilma 49% e Aécio 41%. Brancos e nulos somam 7% e 3% estão indecisos. Nos votos totais, Dilma cresceu seis pontos e Aécio caiu cinco.


Veja o gráfico abaixo e, em seguida, índices de rejeição e espontânea:

REJEIÇÃO

O Ibope também perguntou em quem o eleitor “não votaria de jeito nenhum”. De acordo com a pesquisa, Aécio Neves é o candidato mais rejeitado, com 42% de rejeição. Dilma Rousseff é rejeitada por 36%.

ESPONTÂNEA

Na modalidade espontânea, aquela em que os nomes dos candidatos não são apresentados para o entrevistado, Dilma lidera com 47%, enquanto Aécio tem 39%. Brancos e nulos somam 7% e indecisos são 6%.

OTIMISMO

Para 51% do eleitorado, Dilma sairá vitoriosa; 38% acreditam que Aécio ganhará; 10% não sabem ou não responderam.

O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 203 municípios entre os dias 20 e 22 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.


Via Pragmatismo Político

A três dias da eleição, Camilo abre 14 pontos em relação à Eunício, segundo Datafolha


Pela primeira vez desde o início do primeiro turno, Camilo Santana (PT) aparece na liderança isolada das intenções de voto para governador do Ceará. Conforme a penúltima rodada de pesquisa O POVO/Datafolha antes do segundo turno, o candidato apoiado pelo governador Cid Gomes (Pros) sairia vitorioso se a eleição fosse hoje.

Em intenções de votos válidos, Camilo abriu 14 pontos percentuais de vantagem sobre Eunício Oliveira (PMDB). Desde a pesquisa da semana anterior, o petista subiu quatro pontos percentuais e foi de 53% para 57%. O candidato de oposição caiu de 47% para 43%.

A pesquisa em votos válidos exclui eleitores que disseram votar em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos, além dos indecisos. Essa é a forma oficial como será divulgado o resultado da eleição.

Nas intenções de votos totais, Camilo subiu os mesmos quatro pontos percentuais. Foi de 45% para 49%. Eunício oscilou negativamente de 40% para 38%. O índice de eleitores que dizem votar em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos oscilou de 6% para 5%. O percentual de indecisos oscilou em uma semana de 9% para 8%.

Camilo ficou atrás nas pesquisas durante praticamente todo o primeiro turno, alcançou o empate técnico a poucos dias da votação do último dia 5 e, surpreendentemente, terminou como mais votado quando a apuração foi concluída. Na primeira pesquisa do segundo turno, havia empate técnico.

Número na urna

O percentual de eleitores que acertou o número que deve ser digitado na urna eletrônica subiu de 82% para 88%. O índice de acerto é de 90% entre os eleitores de Camilo e de 88% entre os que votam em Eunício. Quatro dias antes da votação, todavia, há 8% de eleitores que ainda não sabem o número que devem digitar na urna eletrônica, 1% que pretendem anular o voto, mas não sabem como, enquanto 3% disseram o número errado do candidato em que pretendem votar.

Dos que declaram intenção de voto em Camilo, 7% não sabem o número do candidato e 3% mencionaram incorretamente. Entre os que dizem votar em Eunício, 9% desconhecem o número e 3% citaram de forma errada.

A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O Datafolha realizou 1.240 entrevistas, todas feitas ontem, em 49 municípios cearenses. A pesquisa foi contratada pelo O POVO, em parceria com Folha de S.Paulo. O número de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é CE-00034/2014 e BR-01162/2014.

Via O Povo

Com PT unido, Dilma está conseguindo vencer massacre ideológico promovido pela mídia


A presidente Dilma Rousseff conseguiu unir o PT, derrotar massacre ideológico promovido pelos meios de comunicação e assim receber apoio de antigos eleitores de Marina Silva (PSB). Por isso, voltou a crescer nas pesquisas e caminha para uma possível vitória no próximo domingo (26). A avaliação é do jornalista Paulo Moreira Leite, blogueiro do 247.


"A vantagem de Dilma expressa o esforço da maioria dos brasileiros em recuperar seus direitos para governar o país. É sempre prudente aguardar por surpresas de última hora, mas o avanço de Dilma tem a consistência das conquistas obtidas a frente de todos. Dilma cresceu nos debates pela TV, a frente de milhões de telespectadores. Seu avanço foi reforçado por Lula e seu prestígio imenso de mais popular político da história. Também cresceu pela força social profunda que há três décadas se organizou na militância do Partido dos Trabalhadores e de milhares de entidades que gravitam a sua volta em bairros, nas empresas, nas escolas, e também na máquina do Estado. A unidade entre o partido e a candidata, que jamais foi consolidada no primeiro turno, constitui a força imensa que caminha em direção as urnas de domingo", afirma ele.

Ele avalia que "ao lembrar os escândalos escondidos pelo PSDB, Dilma questionou o caráter politico-eleitoral das denúncias de Aécio". O jornalista diz que "ao debater política econômica, lembrou as experiências dos brasileiros com recessão e desemprego — temores que o adversário não soube responder". "A visão, no comitê de Dilma, é que os eleitores que apostavam na “nova políticade Marina não tinham razão para sustentar Aécio. Novidade por novidade, Dilma falou em plebiscito para sustentar uma reforma política ambiciosa, ao contrário de teses triviais, feijão-com-arroz da velha política, como debater reeleição e voto distrital", ressalta.


Via Brasil247

Voto nulo? Quem disse? Ailton Lopes declara apoio a Dilma Rousseff


O ex-candidato ao Governo do Ceará, o psolista Aílton Lopes, declarou apoio à reeleição da presidente da República Dilma Rousseff (PT) na disputa em segundo turno contra o tucano Aécio Neves, nesta quarta-feira, 22. Aílton obteve 102.394 mil votos no primeiro turno, 2,4% do total. Na primeira fase da disputa, o PSol teve a candidata Luciana Genro disputando a presidência.

Ailton Lopes obteve 2.4% dos votos no
primeiro turno no Ceará
Não voto mais nulo. Meu voto agora é em Dilma, como expressão de meu veto a Aécio. (...) Sigo respeitando posições diversas da minha. Mas estou convencido da necessidade de engajar-me na derrota do PSDB pelo que de pior representa na sociedade brasileira, sem nenhuma ilusão com o petismo”, escreveu Aílton em publicação no Facebook. Ele cita texto do político e sociólogo argentino Atilio Borón para basear sua escolha partidária.

Aílton critica que Aécio Neves representa “a versão dura do neoliberalismo” que resultará em redução dos investimentos sociais “permissividade ambiental” e “apelo à força repressiva do estado para manter a ordem e conter aos revoltados”.

Alguém pode pensar que depois de Aécio florescerá a revolução no Brasil? O mais certo é que se inicie um ciclo de longa duração onde as alternativas à esquerda, inclusive de um processo “light” como o do PT, desapareçam do horizonte histórico brasileiro por longos anos, como ocorreu depois do golpe de 1964”, acrescenta.

O psolista destaca, no entanto, que a defesa não implica em exaltação ao PT que, para ele “passou de uma organização moderadamente progressista a ser um típico ‘partido da ordem'".

Aílton Lopes frisou que mantém a neutralidade diante do segundo turno estadual na disputa entre Camilo Santana (PT) e Eunício Oliveira (PMDB).


Via O Povo