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Quinze pesquisas buscam soluções para redução da desigualdade racial

 

Gilvania Silva é professora da UnB e teve um projeto selecionado sobre políticas públicas quilombolas no edital Itaú Social e do Ceert. (FOTO/ Arquivo Pessoal).

Quinze pesquisas aplicadas junto a escolas e/ou organizações da sociedade civil irão buscar soluções para a redução das desigualdades étnico-raciais na educação básica brasileira. Os projetos foram selecionados por meio de edital e receberão investimento total de R$ 3 milhões para o desenvolvimento.

Matrículas em educação integral apresentam crescimento de 41,2%



quinto ano consecutivo, as matrículas em educação integral apresentam crescimento expressivo. O número de alunos que permanecem, pelo menos, sete horas diárias em atividades escolares aumentou 41,2%, passando de 3,1 milhões para 4,4 milhões. Desde 2010, o contingente de crianças e adolescentes atendidos em tempo integral mais que triplicou. É o que mostra o Censo Escolar da Educação Básica de 2014, divulgado nesta quarta-feira, 11, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O presidente do Inep, Chico Soares, afirmou que o censo aponta, a cada ano, empiricamente, os resultados das políticas públicas. “A expansão da educação integral é fruto do programa Mais Educação, desenvolvido pelo MEC, por meio do qual são transferidos recursos às escolas para manter os alunos em jornada estendida”, disse o presidente.

Proinfância

 “Outro aspecto positivo comprovado pelo censo é a expansão do atendimento em creches, fruto do Proinfância, programa do MEC que destina a estados e municípios recursos para ampliação e melhoria da oferta”, destacou Chico Soares. São 2,9 milhões de crianças matriculadas, o equivalente a um aumento na oferta de 40% nos últimos quatro anos. O número de escolas que oferecem creche chega a 58,6 mil estabelecimentos.

Profissional

A modalidade educação profissional também está evoluindo e já conta com 1,78 milhão de alunos matriculados, uma elevação de 89,2% em relação a 2008. Chico Soares avaliou que um dos fatores que impulsionam a educação profissional de nível médio é o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Inclusão

O Censo aponta que 54,8% das escolas brasileiras têm alunos com deficiência incluídos em turmas regulares. Em 2008, esse percentual era de apenas 31%. A evolução está em sintonia com os desafios propostos pelo Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê a universalização desse segmento da população de quatro a 17 anos preferencialmente na rede regular de ensino.

Ao todo, o Censo de 2014 registra 49,8 milhões de alunos matriculados na educação básica. No ano anterior, eram 50 milhões. “A queda é fruto do tamanho da população, que diminui a cada ano. É consequência, ainda, de um fenômeno positivo, a melhoria dos indicadores de progressão e, em consequência, a redução da defasagem idade-série. O problema está sendo enfrentado e diminui a cada ano”, observou o presidente do Inep.

O ensino fundamental é a maior etapa de toda educação básica e ultrapassa os 28 milhões de alunos. Destes, 15,7 milhões cursam os anos iniciais e 12,8 milhões os anos finais. Um dos destaques dessa etapa é que praticamente todos os alunos do primeiro ano do ensino fundamental estão na idade adequada para a série.

No ensino médio, o número de matrículas permaneceu estável em quatro anos. A frequência dessa etapa é de 8,3 milhões de alunos, 95,9% desse total em áreas urbanas. As redes estaduais são as que detêm a maior participação, com 84,7% do total de matrículas.

Caderno Passo a Passo irá orientar atividades do programa Mais Educação



Ministério publica caderno para orientar atividades do programa

Ao alcançar, no final deste mês, 49,3 mil escolas públicas com matrículas de estudantes na educação integral, a Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação publica o caderno Passo a Passo do programa Mais Educação, com orientações para as escolas de todo o país.

Crianças trabalham com horta comunitária como atividade
de educação integral. Foto: Geyson Magno/Arquivo Mec
Na apresentação do caderno, a diretora de currículos da educação básica da SEB, Jaqueline Moll, diz que a proposta do programa “constitui-se a partir da compreensão de uma escola que baixa seus muros e encontra a cultura, a comunidade, a cidade em processos permanentes de expansão e de criação de territórios educativos”.  O documento, que será impresso e distribuído para o conjunto das escolas públicas que aderiram ao Mais Educação, traz um desenho da organização das atividade em escolas situadas no campo e na área urbana. Nas duas situações, o acompanhamento pedagógico é obrigatório.

No caso das escolas no campo, o acompanhamento pedagógico deve abranger cinco campos do conhecimento: ciências humanas, ciências e saúde, etnolinguagem, matemática, leitura e produção de textos. Além do currículo, as atividades nessas escolas também devem privilegiar itens como agroecologia, cultura, iniciação científica, memória e história das comunidades tradicionais.

Quando trata das escolas urbanas, que são maioria no programa, o caderno propõe que durante o acompanhamento pedagógico a escola oriente os estudos dos alunos e a leitura, além de escolher uma terceira atividade, que pode ser letramento, matemática, línguas estrangeiras, de uma lista de seis sugestões.

Prioridades – Ao tratar dos estudantes prioritários do programa Mais Educação, o caderno relaciona situações que devem merecer a atenção do diretor da escola, do orientador pedagógico e do conselho escolar: crianças e jovens em situação de risco e vulnerabilidade social; estudantes que congregam, lideram, incentivam e influenciam positivamente seus colegas; aqueles com defasagem escolar em relação à idade; com índices de repetência; que demonstram interesse em estar na escola por mais tempo.

Exceto nas escolas com poucas matrículas, a Secretaria de Educação Básica orienta a direção a matricular na educação integral, pelo menos, 100 estudantes, mas não estabelece um número máximo.

Ao tratar da questão dos reduzidos espaços escolares para a educação integral, problema típico na maior parte das redes públicas, o caderno Passo a Passo sugere aos educadores a construção de um mapa das possibilidades na escola – biblioteca, pátio coberto, sala de leitura; na comunidade – salão paroquial, espaço dos escoteiros, centros comunitários, praças; e de outras áreas – museu da cidade, pátio do Corpo de Bombeiros, quartel das Forças Armadas.

Outro item diz respeito ao planejamento da oferta de educação integral. Nesse ponto, o caderno indica que a primeira medida a tomar é escolher o professor comunitário da escola. Este educador será o responsável por coordenar as atividades.

Na última das 32 páginas do caderno Passo a Passo, Jaqueline Moll explica que “a escola do século 21 não pode ser mais a escola do tempo de copiar do quadro”.

Conheça o caderno Passo a Passo do programa Mais Educação

Via MEC



Inscrições abertas para o II Festival Intercolegial de Poesia Infantil



Estudantes da educação básica das redes pública e particular podem participar do 2º Festival Intercolegial de Poesia Estudantil. O projeto, idealizado pelo Grupo Chocalho, tem como principais objetivos, a popularização da literatura no meio estudantil, além da descoberta de novos talentos na poesia. As inscrições podem ser feitas até às 18h do dia 30 de junho de 2013, na sede da entidade ou na secretaria da escola. Outra opção é enviar os trabalhos via Correios, para o Grupo Chocalho (a data impressa no envelope será o comprovante de cumprimento do prazo).
Cada estudante poderá inscrever até três poemas, e deverá assinar seus trabalhos sob pseudônimo. Devem ser entregues cinco cópias impressas de cada poema inscrito, além de um CD com o conteúdo. Em envelope separado, deve conter os dados do autor, como: nome completo, endereço, e-mail, telefones, nome da escola e declaração confirmando que o aluno está regularmente matriculado e com frequência normal.
A Comissão Julgadora selecionará os 100 melhores poemas, que farão parte do livro II Antologia de Poesia Estudantil, prêmio do festival. Os três primeiros colocados em cada nível receberão, também, troféus, livros, prêmios dos patrocinadores e diplomas.
Endereço do Grupo Chocalho:
Casa de Juvenal Galeno – Rua General Sampaio, 1128 - Centro - Fortaleza – Ceará, CEP 60.020-030.
Mais informações:
Blog do grupo chocalho
Professor Auriberto Cavalcante - ( 85 ) 91 42 31 95
Assessoria de Comunicação da Seduc

Mais Educação: Prazo de recadastramento para as 32 mil escolas é 30 de abril



As 32 mil escolas que participam do Programa Mais Educação têm prazo até 30 de abril para realizar o recadastramento via internet na página do Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças (Simec) do Ministério da Educação. Sem o novo cadastramento, as escolas deixarão de receber recursos financeiros e material didático de apoio para a educação integral, que amplia a jornada escolar para 35 horas semanais.

“Esse recadastramento é importante para que não haja em 2013 descontinuidade das ações que vêm sendo realizadas por meio do programa”, explicou Jaqueline Moll, diretora de currículos e educação integral do MEC. Ela informou que o Mais Educação traz novidades para este ano letivo. Os macrocampos de atividades de cultura, lazer e de esporte foram agrupados em um eixo comum, chamado de orientação de estudos e de leitura.

O que se espera é que um estudante universitário, preferencialmente de um curso de pedagogia, atue como monitor para acompanhar os alunos do Mais Educação. “Um acompanhamento pedagógico orientado, em que haja diálogo entre professores e esses meninos e meninas que têm mais tempo na escola”, esclareceu Jaqueline Moll. “Terminadas as quatro horas habituais de aulas, é preciso ter um tempo a mais para retomar operações matemáticas que exigem um tempo maior de aprendizagem, assim como as atividades de leitura, principalmente no ciclo de alfabetização", ressalta.

O Mais Educação teve início em 2008, com a adesão de 1.380 escolas públicas. Atualmente já está presente em 32 mil unidades de ensino, incluindo quase 10 mil escolas do campo. O programa garante aos estudantes do primeiro ao nono ano das escolas públicas a participação em atividades orientadas no contraturno, inclusive com acompanhamento pedagógico.

As novas escolas, pré-selecionadas pelo MEC para aderir ao Mais Escola, têm até 31 de março para fazer o cadastramento na página do Simec. A meta é chegar até o final deste ano com 45 mil escolas públicas, situadas em regiões de vulnerabilidade social, participando do Mais Educação.

Com informações da Assessoria de Comunicação do MEC