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EEEP Wellington Belém de Figueiredo divulga resultado preliminar do processo seletivo para as turmas 2023

 

EEEP Wellington Belém de Figueiredo. (FOTO/ Seduc-CE).

Por Nicolau Neto, editor

A Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, situada no município de Nova Olinda, na região do cariri cearense, divulgou na noite desta sexta-feira, 23, o resultado do processo seletivo que visava compor o corpo discente que irão cursar uma das quatro turmas dos cursos técnicos oferecidos: Agronegócio, Edificações, Finanças e Redes de Computadores.

Os alunos egressos do ensino fundamental de três municípios atendidos por esta instituição de ensino, Altaneira, Nova Olinda e Santana do Cariri devem participar do tradicional “Seminário das Profissões” organizado pelo núcleo gestor e ministrado pelos/as professores/as coordenadores/as dos quatro cursos técnicos) com o propósito de apresentar noções sobre as matrizes curriculares, a carga horária e o mercado de trabalho de cada curso.

Ato todo foram ofertadas 180 vagas somados os quatro cursos e distribuídos de forma proporcional entre os três município para as turmas dos primeiros anos.

Entre os requisitos para fazer parte do ensino médio integrado a educação profissional há a necessidade de se ter boas notas entre o sexto e o nono ano. 

Clique aqui e confira o resultado

EEEP Wellington Belém de Figueiredo realiza formatura das turmas do terceiro ciclo


Valdilânia Lima (Nova Olinda), Shayanne Lima (Altaneira) e Benvinda Gomes (Santana do Cariri), da esq. para a dir., respectivamente. (Fotos: Frame Produções/ Painel - Blog Negro Nicolau).

A Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, em Nova Olinda, na microrregião do cariri, realizou na noite da última terça-feira, 22, a cerimônia de formatura de quatro turmas do seu terceiro ciclo (2016 – 2018).

Cerca de 180 (cento e oitenta) estudantes divididos entre os cursos técnicos de Agronegócio, Edificações, Finanças e Redes de Computadores tiveram a oportunidade de concluírem a etapa final da educação básica, vindo a escolherem como patrono o ex-secretário da educação do Ceará e deputado federal eleito, Idilvan Alencar, que foi representado por Beto Jeremias.

A instituição de ensino atende não só discentes de Nova Olinda, mas

Conheça os estudantes do Instituto de Santana do Cariri que passaram na seleção da EP Wellington Belém



Três dos quatro selecionados. (Da esq. para a dir. David,
Valman e Bruno Leal). Foto/Divulgação.
A Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, Em Nova Olinda, que recebe via consórcio estudantes de Altaneira, Santana do Cariri e os anfitriões, divulgou nesta terça-feira, 08, em seu blog oficial, o resultado da seleção dos novos discentes egressos do ensino fundamental II para os cursos técnicos de Agronegócio, Edificações, Finanças e Rede de Computadores.

Dentro da quantidade selecionada, as escolas particulares com sede em Nova e Santana do Cariri possuem certo percentual. A turma do nono ano do Instituto de Educação Infantil e Ensino Fundamental Psicopedagógico, de Santana do Cariri, conseguiu aprovar 04 educandos, conforme abaixo discriminado:

Bruno Leal (Agronegócio);
Valman Neto (Agronegócio);
David Zabdi (Edificações);
Gabriel Matos (Edificações).

Em contato com a redação do Blog Negro Nicolau (BNN), a direção do Instituto Psicopedagógico afirmou que espera um bom desempenho dos aprovados na nova etapa estudantil e que o sentimento do corpo docente da instituição é de alegria, ao passo que parabenizou a todos pelo êxito.

Conheça os 10 estudantes do CEB de Nova Olinda que passaram na seleção da EP Wellington Belém


(Fotos: Frame Produções/ Painel - Blog Negro Nicolau).

A Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, Em Nova Olinda, que recebe via consórcio estudantes de Altaneira, Santana do Cariri e os anfitriões, divulgou nesta terça-feira, 08, em seu blog oficial, o resultado da seleção dos novos discentes egressos do ensino fundamental II para os cursos técnicos de Agronegócio, Edificações, Finanças e Rede de Computadores.

Dentro da quantidade selecionada, as escolas particulares com sede em Nova e Santana do Cariri possuem certo percentual. A turma do nono ano do Centro de Educação Básica (CEB), de Nova Olinda, conseguiu aprovar 10 educandos, conforme abaixo discriminado:

Gustavo Ruan (Agronegócio);
Matteus Henryle (Agronegócio);
Carlos Eduardo (Edificações);
Juliana Gomes (Edificações);
Huan Matheus (Finanças);
Rayssa Diniz (Finaças);
Stephanny de Souza (Finaças);
Felipe Barbosa (Redes de Computadores);
Hildemar Cordeiro (Redes de Computadores);
Maria Eduarda (Redes de Computadores).

A direção, o corpo docente e demais membros que compõem o CEB informaram ao Blog Negro Nicolau (BNN) que estão satisfeitos com o resultado e externaram os parabéns a todos e todas que lograram êxito na seleção, ao passo que desejaram sucesso na nova trajetória estudantil que se iniciará.



Último dia do Sisu: Veja a lista com os 10 cursos mais procurados até esta quinta (25)


Esta sexta-feira ,26, é o último dia para se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que já registrou 3.510.592 inscrições até as 18 horas desta quinta. Por isso, é preciso ficar atento quanto às notas de corte do curso desejado para conseguir a vaga. Para buscar vagas nas universidades por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os candidatos têm até as 22h59min (horário de Fortaleza) da sexta para submeter duas opções de cursos que desejam estudar em 2018.

Suillan Gonzalez, colaboradora do Ministério da Educação (MEC) e professora do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, afirma que o estudante precisa ser estrategista. Para ela, uma das formas é ver as notas de corte dos anos anteriores. “É preciso observar bem. Até mesmo o turno influencia. Normalmente, os cursos noturnos são mais concorridos que os cursos da manhã”.

Outra dica é entrar em um curso correlato ao desejado e fazer transferência interna. “Se um estudante quer Medicina, mas percebe que não vai conseguir, uma saída é entrar em um curso de áreas correlatas, como enfermagem, fisioterapia, e tentar transferência”, sugere a professora. Segundo Suillan, a concorrência interna na universidade é muito menor em relação à concorrência ampla encontrada no Sisu. “O estudante pode entrar em um curso correlato ao desejado, cursar as disciplinas, tentar adiantar as que também são ministradas na primeira opção e aproveitar quando uma vaga ociosa surgir”, aconselha.

Candidatos

O candidato Yago Oliveira, 18 anos, tenta conseguir, por meio do sistema de cotas, entrar no curso de publicidade e propaganda na Universidade Federal do Ceará (UFC). Mesmo com a nota de corte aumentando, Yago se diz confiante. “Apesar do medo, vou insistir e esperar a lista de espera”, afirma caso não obtenha êxito neste primeiro momento. Até às 18 horas desta quinta, as universidades cearenses já registravam 206.690 inscrições. 

O candidato Jefté Martins, que tenta o Sisu pela 4ª vez, está confiante na aprovação no curso de Sistema e Mídias Digitais da UFC. Com a boa colocação na ampla concorrência, candidato afirma que “se deu ao luxo” de providenciar a documentação necessária para a matrícula. Caso fique de fora, o candidato revela que “a estratégia é ficar inscrito em uma cota com nota de corte mediana para não chamar atenção das pessoas de outras cotas e, caso não passe, a lista de espera é uma saída porque as pessoas estão migrando para cursos com notas de corte menor”.

Mais procurados

O curso mais procurado é o de Medicina. Segundo o MEC, a opção recebeu 219.300 inscrições.

Veja a lista com os 10 cursos mais procurados até esta quinta, 25, às 18 horas:

Medicina: 219.300 inscrições
Direito: 201.539
Administração: 185.813
Pedagogia: 159.205
Enfermagem: 120.999
Educação Física: 120.524
Psicologia: 94.203
Ciências Biológicas: 87.806
Ciências Contábeis: 79.532
Veterinária: 71.679

(Com informações do O Povo).

Até às 18 horas desta quinta, as universidades cearenses já registravam 206.690 inscrições. Na imagem, estudantes egressos do ensino médio integrado à educação profissional da EP Wellington Belém de Figueiredo em Nova Olinda.
(Foto: Arquivo Pessoal de Nicolau Neto).

EEEP Wellington Belém de Figueiredo, em Nova Olinda, promoverá IV Mostra de Ciências, Arte e Cultura


A Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, situada no município de Nova Olinda e que atende além de alunos deste espaço social mais dois municípios - Altaneira e Santana do Cariri - de forma consorciada, realizará nesta sexta-feira, 1ª de setembro, a IV Mostra de Ciência, Arte, Cultura e Tecnologias.

Este ano, a mostra tem como temática “Tecnologias e Ciências: Teoria e Prática, Construindo Saberes” conforme convite (abaixo) que ilustra este artigo divulgado no perfil da instituição de ensino na rede social facebook na tarde desta terça, 29. O evento é parte integrante da X Feira Regional de Ciências e Cultura, edição 2017, organizada pela 18º Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação – CREDE 18, em parceria com as Secretarias Municipais de Educação – SMEs.

Está incluída entre as finalidades da mostra estimular a investigação e a busca de conhecimento de forma cotidiana e integrada com toda a comunidade escolar, conduzida e desenvolvida pelos estudantes; Estabelecer relações dinâmicas dos conhecimentos específicos das disciplinas da base comum do Ensino Fundamental e Médio, com problemáticas sociais, culturais, econômicas e ambientais, de caráter local, regional, nacional e/ou global; Promover o intercâmbio artístico, cultural e científico entre os visitantes e participantes do evento; Incentivar a participação dos alunos e professores em eventos científicos através de projetos, dentre outras.


Ainda segundo informações da escola, o evento é aberto para visitas aos projetos desenvolvidos pelo corpo discente entre os horários manhã e tarde. No período matinal entre às 09h30 e 11h30 e no vespertino entre às 13h30 e 15h30. 


Professora Lucélia e professor Nicolau Neto ministram palestra dentro da proposta “Enem Não Tira Férias” da Seduc


O “Enem não Tira Férias” faz parte do projeto “Enem Chego Junto, Chego Bem”, da Secretaria da Educação do Estado do Ceará (Seduc) e visa mobilizar, motivar e preparar o corpo discente da Rede Pública Estadual para a realização desta avaliação.

Professora Lucélia e o professor Nicolau Neto ministram palestras na EEEP Wellinton Belém de Figueiredo.
Foto: Kézia Adjane.

Conforme informações colhidas junto ao site da Seduc, a ação é realizada durante todo o ano letivo e é composta de seis etapas, a saber: I - Auxílio na organização dos documentos necessários para realizar a inscrição; II - Apoio nos dias de inscrição; III - Eventos motivacionais e de orientação vocacional; IV - Ações pedagógicas de estudo para o Enem; V - Realização do “Dia E”, com auxílio no transporte, hospedagem e pontos de apoio aos alunos no dia das provas; e VI -  Orientações para o acesso ao Ensino Superior.

A Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, localizada na CE 292, em Nova Olinda, vem a duas semanas promovendo aulões de todas as áreas do conhecimento através de parcerias com professores dos três municípios consorciados (Altaneira, Nova Olinda e Santana do Cariri). Na manhã desta quarta-feira, a professora do Laboratório Educacional de Informática (LEI), Lucélia Muniz e o professor Nicolau Neto ministraram palestras acerca dos temas sugeridos para a redação desta semana para alunos (as) da 3ª série do Ensino Médio integrado a educação profissional.

Professor Lucélia Muniz ministra palestra sobre o impacto das tecnologias no mundo do trabalho. Foto: Prof. Nicolau Neto.

Lucélia trabalhou “O impacto das tecnologias no mundo do trabalho”. De forma didática, a professora destacou os avanços e os desafios que as tecnologias da informação têm proporcionado na sociedade contemporânea e enveredou pelo viés da ocupação dos espaços.  Segundo ela, chegou-se a um ponto em que não se separa mais lazer, descanso das atribuições e correria do trabalho. “Em casa, na hora do descanso, nos conectamos as redes sociais e nesta já estamos dialogando e pensando no trabalho a ser feito no dia seguinte”, complementou a professora.

Em forma de gráfico, Lucélia demonstrou que no setor de trabalho o que mais predomina no que toca ao uso da internet são o acesso ao correio eletrônico e os sites de notícias. Mencionou que se uma pesquisa fosse feita com o publico jovem provavelmente o resultado seria outro. Mas ela foi taxativa ao discorrer sobre o trabalho na era das informações em tempo real que exige muito mais do trabalhador (a). Estes (as) precisam ser cada vez mais criativo (a), flexivo, empreendedor (a) e muito mais responsável.

Professor Nicolau Neto ministra palestra sobre a igualdade de direitos como princípio supremo da democracia.
Foto: Professora Lucélia Muniz.

Nicolau Neto que ministrou entre 2014 e 2016 as disciplinas de História e Formação para a Cidadania na Escola conversou sobre a temática “A igualdade de direitos como princípio supremo da democracia”. O professor trouxe para a discussão as várias abordagens do conceito “liberdade”, enveredando por 4 principais – 1 – A Igualdade Perante a Lei; 2 – A igualdade de Tratamento; 3 – A Igualdade de Oportunidade; e 4 – A Igualdade como Princípio Fundamental.

Para tanto, usou como base o Art 5º da Constituição Federal de 1988 e os incisos I, VIII, XLI e XLII.  “Logo após o caput do artigo 5°”, frisou Nicolau, “o primeiro inciso iguala em direitos e obrigações os homens e as mulheres, se não vejamos”:

‘I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição’.

Para ele, tal assertiva surge de uma necessidade justificada pelas diversas diferenciações atribuídas às pessoas exclusivamente pelo seu sexo e que pelo texto constitucional  os argumentos explícitos para a igualdade política das mulheres mudou, ao menos em tese, a ideia de inferioridade natural pelas questões biológicas.  Elas (mulheres) passam a não mais a serem vistas como um sexo inferior.

Ao citar o inciso VIII, frisou que este garante a liberdade de crença e convicção filosófica sem que elas resultem em limitações de direitos. Por ele, há também a igualdade de deveres.  “A Constituição também prevê punição a quem não cumprir esse princípio, como se percebe nos incisos XLI e XLII”, argumentou o professor e deixou entrever o primeiro:

XLI - estabelece uma norma de eficácia limitada que depende da edição de legislação ordinária para regulamentação, a qual ainda é inexistente. Tal premissa demonstra a preocupação em oferecer um instrumental que viabilize o direito à igualdade:  A lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais".  

Para Nicolau, falar de igualdade sem mencionar seu contraponto é abordar o tema de forma errônea, pois tende a credenciar uma teoria descabida – “ A Democracia Racial”.  Por isso, destacou o inciso XLII que trata a prática do racismo como crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.  “Nesse sentido”, disse, “vale ressaltar as palavras de Hunt (2009, p.193/194)”:

‘O advento da política de massa na última metade do século XIX pode ter corroído aos poucos o senso de diferença de classe (ou criado a ilusão de que o desgastava), mas não eliminou completamente a diferença, que se deslocou do registro de classe para o de raça e sexo. O estabelecimento do sufrágio universal masculino combinava com a abolição da escravatura e o início da imigração em massa para tornar a igualdade muito mais concreta e ameaçadora’.

Segundo o professor, o que fica evidente é que a igualdade nem sempre foi reconhecida pelo texto constitucional da forma como hoje se concebe e que tais mudanças relacionam-se com o contexto social e político vivenciado pelo país, citando um dos maiores atrasos ocorrido nesta terça-feira, 11, com a aprovação da Reforma Trabalhista que condiciona o trabalhador e trabalhadora a uma escravidão moderna.

Nicolau destacou ainda que a igualdade vista e entendida como direito humano fundamental precisa ser efetivado e garantido a todos e todas com reconhecimento, respeito e mediações das diferenças. “Necessitamos de Concretude, pois já está na lei. Não se pode, jamais, admitir, que pessoas se utilize do direito a ‘liberdade de pensamento’ para propagar o estabelecimento de diferenças que inferiorize determinadas categorias.  Por isso, devemos continuar na defesa de que diferenças de classe, de sexo, de cultura, de orientação sexual, entre outras, não sejam motivo para suprimir das pessoas seus direitos e garantias historicamente conquistados”, concluiu.

As duas palestras teve a participação e intervenção do corpo discente o tempo todo.

A Escola Wellington Belém de Figueiredo disponibilizou na sua página no facebook todo o cronograma do “Enem Não Tira Férias”, conforme abaixo discriminado:

“E o ENEM não tira FÉRIAS!

Dia 04/07 (terça-feira): Aulão de Humanas - Professora Talita e Professora Expedita;
05/07 (quarta-feira): Aulão de Redação - Professora Alvany;
06/07 (quinta-feira): Aulão de Biologia - Professor Isaac;
06/07 (quinta-feira): Aulão de Língua Portuguesa – Professora Vânia;
11/07 (terça-feira): Aulão de Humanas - Professora Elisangela;
11/07 (terça-feira): Aulão de Matemática - Professor Lucas;
12/07 (quarta-feira): Aulão de Redação - Professora Gorete;
12/07 (quarta-feira): Profº Nicolau - TEMA 1 A igualdade de direitos como princípio supremo da democracia;
12/07 (quarta-feira): Profª Lucélia - TEMA 2 O impacto das novas tecnologias no mundo do trabalho;
13/07 (quinta-feira): Aulão Natureza - Professora Cleiciane.
13/07 (quinta-feira): Aulão de Linguagens - Diretora Escolar Profª Meire Alencar;
18/07 (terça-feira): Aulão de Língua Portuguesa - Professor Klesio;
18/07 (terça-feira): Aulão de Humanas - Professor Moaci Junior;
19/07 (quarta-feira): Aulão de Redação - Professor Luís;
20/07 (quinta-feira): Aulão de Física - Professora Tatiana;
20/07 (quinta-feira): Aulão de Matemática - Professor Flávio;
Suporte Técnico do LEI – Professora Lucélia”.

Abaixo outras fotos da professora Lucélia Muniz da conversa deste blogueiro e professor, bem como registro feito por alunas:






Professor Nicolau com a aluna Kézia Adjane.
Professor Nicolau e a aluna Camilla Hellen.
Professor Nicolau com as alunas Raquel e Kézia Adjane. 

Discurso do Professor Nicolau Neto como Paraninfo da Turma de Redes de Computadores da Escola Profissionalizante



Discurso do Paraninfo da Turma do Curso Técnico em Redes de Computadores e representante de todos os paraninfos das turmas de Agronegócio, Edificações e Finanças, da Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, em Nova Olinda-CE.
Professor Nicolau Neto*

Excelentíssima Srª. Diretora desta instituição de ensino Professora Lúcia Silva Santana;
Ilustríssima Srª. Coordenadora Escolar Professora Ana Maria Batista;
Ilustríssimo Sr. Coordenador Escolar Professor Francisco de Assis Batista;
Ilustríssimo Sr. Coordenador de Estágio Professor Paulo Robson;
Ilustríssimas e ilustríssimos patronos;
Ilustríssimas e ilustríssimos paraninfos;
Ilustríssimas e ilustríssimos professores coordenadores de cursos;
Meus caros companheiros e companheiras professores e professoras aqui presentes;
Secretárias desta escola;
Vigilantes, porteiros;
Merendeiras;
Zeladoras;
Jardineiros;
Prezados pais, parentes, amigos e amigas dos (as) formandos (as);
Minhas amigas e meus amigos formandos (as) das primeiras turmas da Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo.

As minhas palavras iniciais são de gratidão. Gratidão por ter tido a oportunidade de fazer parte da vida e da história de cada um de vocês. Com imensa alegria recebi o convite para ser paraninfo da turma de Redes de Computadores. Um coletivo que tive a honra de ter sido o diretor de turma. Confesso que mesmo na minha saída ainda me sentia nas funções – professor e diretor de turma. Pois a relação que conseguimos foi muito além daquela ao qual estávamos propostos a ter. Fomos e seremos mais do que professor e alunos (as). Fomos e seremos amigos, parceiros. Nossa relação teve e sempre terá como pilares o respeito, a lealdade, a politização e o exercício da cidadania. Sem isso, nosso convívio não teria vingado. Amizade, respeito, fidelidade e confiabilidade de mim para com todos (as) e de vocês para comigo foram e são os nossos maiores prêmios.

Feliz também fiquei por ter sido escolhido para representar os demais paraninfos e estar agora proferindo estas poucas, mas sinceras palavras. Sei que qualquer outro (a) que aqui estivesse também honraria o convite.

Dirijo-me de forma especial a todos (as) os formandos (as). Sei o quanto este momento é importante para cada um (a), como também o é para seus pais – a quem quero externar o meu respeito e gratidão pelo companheirismo, respeito e apoio que a eles (as) deram no decorrer dessa caminhada inicial dos estudos. Pois vocês – pais - mais do que ninguém são conhecedores de que a conclusão deste curso é uma realidade, mas não se configura como a chegada, o ponto final. É verdade que não deixa de ser um grande passo para a realização profissional, mas os estudos só estão começando. Aliás, agora de fato é que se deve dar mais atenção a eles (estudos). Peço licença para citar um provérbio popular – “Os ignorantes, que acham que sabem tudo, privam-se de um dos maiores prazeres da vida: aprender”. A ideia de sempre querer aprender e ensinar é antiga. Aristóteles, filósofo grego, dizia “a alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais”. Sendo assim, que vocês, formandos, não aceitem parar de aprender. De igual modo, não aceitem menos do que aprender a pensar e aprender pensando. Sem isso a aprendizagem é um desastre, não lhes servirá.

Caros alunos concludentes, fiquei pensando a manhã deste sábado (21/01/2017) o que poderia dizer em um momento tão relevante no histórico estudantil de cada um. Pensava apenas em desejar sucessos, mas isso seria simples demais, vazio demais para a ocasião. Por isso, fiz um resgate do nosso tempo de convivência ao qual disponho de lembranças maravilhosas. Conviver aqui reavivou a esperança de que podemos sim alcançar uma sociedade menos elitista, menos patrimonialista, menos desigual, menos preconceituosa e mais justa, mais igual, mais plural, mais, mais, mais, definitivamente mais HUMANA. Cada um na sua singularidade e particularidade me reanimou e fez com que um sentimento que estava adormecido acordasse – o desejo de construir uma educação voltada para a diversidade étnica-racial e uma educação reconhecedora dos valores dessa pluralidade que tão bem caracteriza nosso país.

Vocês me fizeram continuar a acreditar que é possível romper as barreiras do sistema. Me fizeram como nunca antes sentir o prazer de reuni-los/as - mesmo sem ser em momentos de aulas - e falar sobre tudo, debater sobre tudo e questionar tudo. Afinal é esse o ofício correto do professor e o de vocês enquanto alunos (as) é o de nos desafiar a derrubar os muros do comodismo. Cito aqui um dos maiores líderes sul-africano e um dos maiores ícones internacional na defesa das causas humanitárias – Nelson Mandela -  “a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”.

Vivenciamos distintos momentos. Uns regados de descontração, de alegria. Outros sérios e polêmicos, mas em todos eles predominou o diálogo e o respeito as opiniões, pois sem essas características a sociedade democrática de direito, da qual a escola é um espaço importante, está fadada ao fracasso. Paulo Freire, o mais célebre educador brasileiro, já nos alertava sobre a importância do diálogo e do respeito a opinião do outro. “Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor”, dizia.

Meus queridos e minhas queridas, há um mundo para além dos muros da escola. Mas a forma com que encaramos a vida lá fora depende da educação. A vida vai fazer com que assumamos responsabilidades e procurar caminhos que podem nos levar ao sucesso ou ao fracasso e que podem abrir as portas para o conhecimento que levarão ou não ao crescimento pessoal e profissional. Vai depender de que tipo de escolha vocês farão. Vai depender também que leitura vocês escolherão fazer da realidade. Mario Quintana disse uma vez que "os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem". No nosso modelo de sociedade tem muitos (as) doutores (as) por formação, mas analfabetos em posicionamentos diante da realidade. Passaram anos e anos entre quatro paredes na companhia de professores/as, obtiveram títulos e mais títulos, mas são incapazes de utilizá-los em benefício da coletividade e da transformação da realidade para melhor. O comodismo e a obediência cega ao sistema os impedem disso.

É o meu desejo que vocês possam ser os (as) letrados (as) que leem, interpretam e sejam capazes de transformar o ambiente em que vivem. Rubem Alves - psicanalista, educador, teólogo, escritor e ex-pastor presbiteriano brasileiro, tem um texto brilhante que nos ajudará a entender o que ora estou afirmando. Muitos optarão por seguir a formação técnica, outros a complementarão com o curso de nível superior e outros ainda seguirão por outros cursos superiores, por isso, substitui - mas sem prejuízo para a compreensão - a palavra “escola” por “universidade”:

“Há universidade que são gaiolas e há universidades que são asas.
Universidades que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Universidades que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.”

Por isso, formandos, deixo aqui e já encerrando as minhas palavras, os últimos conselhos. Não aceitem ser menos do que sujeitos. Não aceitem ser menos do que pessoas críticas e atuantes. Aceitem apenas ser o protagonista da história.

Por fim, mas não menos importante, cito Cora Carolina que nos lembra "o que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher".

Iniciei agradecendo e concluo também com o sentimento de gratidão pelo carinho de todos (as) e pela generosidade da escolha para paraninfo da turma de Redes de Computadores e de igual modo para representar a todos (as) os paraninfos. Podem ter a certeza de que esse momento ficará gravado em minha vida pessoal e profissional, pois me engrandece enquanto professor.

Desejo uma ótima formatura. Uma ótima noite. E muito, muito sucesso.

Gratidão, gratidão e gratidão!!!

* Professor, membro do Grupo de Valorização Negra do Cariri (Grunec), servidor público no município de Altaneira, diretor de programação da Rádio Comunitária Altaneira FM e administrador/editor do Blog Negro Nicolau.

Professor Nicolau Neto durante discurso como Paraninfo do Curso Técnico em Redes de Computadores, da EEEP Wellington Belém de Figueiredo, em Nova Olinda. Foto: Professora Lucélia Muniz.





Jogos, ensinam ou estragam?, Por Lucas Alarcon*



Lucas Alarcon. Foto: Rede Social Facebook.
Apesar de sermos chamados de "animais racionais", mas a maioria de nós ainda tem muito a melhorar, por exemplo na maturidade em admitir os próprios erros, e as marcas da cultura são as maiores vítimas, rock, HQs, animes, todos são, segundo os leigos, "culpados pela violência e crimes na sociedade". Claro isso para os ignorantes. Agora eu desmentirei isso para uma das maiores vítimas desse preconceito atualmente, os games.

Agora uma perguntinha para vocês, leitores, como fixariam mais sobre um determinado fato histórico, ouvindo com uma descrição detalhada em um livro ou estando nesta época, indo para qualquer lugar da cidade ou país onde ele ocorreu, conversando com os envolvidos?


Ok, isso é impossível, entretanto um jogo permite uma enorme aproximação disso, a franquia assassin's creed:


Em resumo, uma saga de jogos que se passam em múltiplas épocas históricas, utilizando personagens reais da história, e misturando fatos reais e fictícios, através desses jogos nós de fato estaremos lá, nós conversaremos com Leonardo da Vinci, Nicolau Maquiavel,  Marques de Sade, Charles Darwin, Alexander Graham Bell, entre outros, nos jogaremos nas cruzadas, em revoluções como a Francesa e a industrial, possui um enorme mapa com múltiplas interações pelo mapa muito detalhista e caprichado. Pode-se aprender com eles tanto quanto em livros, talvez até mais.

AC, é um mero exemplo de jogo onde pode-se estudar história, outros exemplos são: Metal Gear(mistura fatos com ficção como o solide 3 que relacione-se com a guerra fria, passando bem o clima de busca por melhora e competição, além do de "um espirro em um momento errado resultará em uma guerra nuclear que acabará com a vida na terra", e o recente Rise of Tomb Raider, onde cada relíquia que você encontra conta um pouco de história real dos grandes impérios de história.

E essas são só os que ensinam história, temos também Spore ( que ensina a origem e evolução da vida, embora seja um pouco exagerado é um ótimo reflexo da realidade), Just Cause(  digamos sociologia, pois mostra um conflito do povo contra um líder ditador, um conflito de ideais.) entre muitos outros.

A propósito, uma prova da influência que os jogos não tem sou eu, e vária pessoas que jogam vários tipos e não são de fato violentas, poder tirar algo proveitoso ou não de um jogo depende só de o quão evoluído é o gamer, agora se ele é violento é questão de índole, em certos casos até problemas psicológicos,  MAS NÃO JOGOS, OU ANIMES, OU OUVIR ROCK.

Aluno do Curso Técnico em Finanças da Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, em Nova Olinda. O texto foi publicado originalmente no blog Miscigenados.

Grêmio Estudantil, mobilização, protagonismo e a escola


O grêmio estudantil representa os estudantes da escola. Seu maior objetivo é unir e movimentar os estudantes para a discussão de seus direitos e deveres, debatendo assuntos diversos sobre escola, comunidade e sociedade. Este se configura ainda como uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais.

O grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes da escola. Atuando nele, você defende seus direitos e interesses e aprende ética e cidadania na prática.

Alunos, professores, núcleo gestor e demais funcionários da EEEP Wellington Belém de Figueiredo, em Nova Olinda-CE. 
Sendo assim, faz-se necessário que toda representação estudantil seja estimulada, pois ela aponta um caminho para a democratização da Escola. Por isso, o Grêmio nas escolas públicas deve ser estimulado pelos gestores destas, professores e pelos próprios estudantes, visto que ele é um apoio à direção numa gestão colegiada, assim como um elo entre eles/as (alunos/as) e o conjunto de professores.

É sabido que as representações dos estudantes compõem uma das mais duradouras tradições da juventude consciente de seus direitos e deveres. No Brasil, junto com o surgimento dos grandes estabelecimentos de ensino secundário, nasceram também os Grêmios Estudantis, que cumpriram e devem cumprir sempre um importante papel na formação e no desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da juventude, organizando debates, apresentações teatrais, festivais de música, torneios esportivos e outras festividades.

Note-se, outrossim, que as ações desenvolvidas pelos Grêmios representam para muitos jovens os primeiros passos na vida social, cultural e política. Dessa feita, os Grêmios contribuem, decisivamente, para a formação e o enriquecimento educacional de grande parcela da nossa juventude.

A história dos movimentos estudantis é carregada de perseverança, otimismo e muita batalha por um mundo com igualdade para todos. Note-se, portanto, que o regime instaurado com o golpe civil- militar de 1964 foi extremamente perverso com a juventude, promulgando leis que proibiram a livre organização dos estudantes e impediram, dentre outras ações, as dos Grêmios. Mas a juventude brasileira não aceitou passivamente essas imposições.

Em muitas escolas, foram contra as leis em vigor e deram a cara para bater, pois mantiveram suas as atividades livres, se tornando assim verdadeiros instrumentos de luta e porta-vozes dos que não ousaram se rebelar, tornando-se importantes núcleos democráticos. A partir da volta da democracia no Brasil em 1985, as entidades estudantis voltaram a ser livres, legais e ganharam  reconhecimento e tem com lei 7.398 do mesmo ano, o funcionamento assegurado, sendo entidades autônomas de representação dos estudantes.

Ações do Grêmio

Integrar os alunos e a comunidade, promovendo eventos culturais como projeção de filmes, peças teatrais, gincanas, concursos de poesia, coral, festival de dança, de música, etc.;

Organização de campeonatos esportivos nas diversas modalidades;

Organizar palestras sobre violência, drogas, sexualidade, meio ambiente, questões de gênero, racismo, feminismo, machismo, politização, ética, empoderamento da juventude, entre outros;

Organizar e divulgar campanhas de agasalho, de alimentos e de outros recursos para as populações carentes;

Organizar o jornal e a rádio da escola;

Organizar movimentos para discussão de assuntos de interesse da escola e da comunidade escolar.

Não deixe que o grêmio da sua escola seja:

Autoritário ou Ditatorial – Um grupo de estudantes organizados em instituições representativas da classe que não permite a participação de todos não está voltado para os interesses da coletividade.

Paternalista ou Centralizador – A exemplo da primeira, essa característica é muito perigosa e muito comum também de ocorrer em órgãos colegiados. Tem várias características do autoritário, mas é mais difícil de percebê-las. Ele se apresenta como “bonzinho”. Não deixa ninguém participar porque acha que, se ele não centralizar tudo, a coisa não anda.

Festivo - Sua gestão é voltada somente à organização de bailes, torneios, gincanas, etc. Está completamente por fora das necessidades dos estudantes. É totalmente despolitizado. O negócio dele é só festa. Muito cuidado com isso para não cair na política do “pão e circo”. Uma das principais armas do grêmio é seguir o caminho e a trajetória de luta que sempre caracterizou os movimentos estudantis, a saber, a politização. Jovens conscientes, críticos do meio que o cerca e preparados para transformar de forma positiva a realidade, a começar pela escola.

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