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Com homenagem aos personagens esquecidos da história tradicional, Mangueira é campeã do carnaval 2019


Escola verde e rosa levou à Sapucaí o samba-enredo “História pra ninar gente grande”.
(FOTO/ Mauro Pimentel / AFP).

A Estação Primeira de Mangueira conquistou, nesta quarta-feira (6), o vigésimo título de sua história no carnaval do Rio de Janeiro. Fundada em abril de 1928, no Morro da Mangueira, próximo à região do Maracanã, a escola levou à Sapucaí o samba-enredo “História pra ninar gente grande” na última segunda-feira (4). A ideia era contar a trajetória de heróis negros e índios esquecidos dos livros e não mencionados na história oficial do Brasil.

Samba da Mangueira traz Marielle, Dandara e a história que a história não conta


'Conta-se uma história na qual as páginas escolhidas o ninam na infância para que, quando gente grande, você continue em sono profundo'. (FOTO/ Leo Queiroz).

O samba-enredo da Estação Primeira de Mangueira leva de volta à Marquês de Sapucaí uma leitura crítica da história do Brasil. Com História pra Ninar Gente Grande, a tradicional escola reconta o processo de ocupação do país desde o descobrimento.

Em meio a cenário de retrocessos, enredos de escolas de samba trazem temas de luta


Escola de samba Paraíso do Tuiutí no Desfile das Campeãs do Carnaval do Rio, na Sapucaí. 18/02/2018.
(FOTO/Tânia Rêgo | Agência Brasil).

O samba, como expressão cultural do povo negro brasileiro, é marcado em sua história pelo símbolo de luta, uma característica também presente na festa mais popular do país: o carnaval. As escolas de samba, com a visibilidade que adquirem nessa época do ano, muitas vezes usam os holofotes sob a festa para pautar questões relacionadas aos grupos marginalizados e à política institucional.