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Barroso fecha o ano no TSE afirmando que ‘instituições resistiram e afastaram o fantasma do retrocesso’

Em fevereiro, Barroso passará o cargo para Fachin. (FOTO/ Reprodução/ TSE).

No fechamento de 2021, ano marcado por embate entre Executivo e Judiciário sobre a modalidade de votação, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, falou sobre democracia e retrocesso. “O atraso rondou nossas vidas ameaçadoramente”, declarou o ministro. “O saldo positivo de tudo o que passamos é que as instituições resistiram e afastaram o fantasma do retrocesso, da quebra da legalidade constitucional, das aventuras autoritárias que sempre terminam em fracasso”, disse ainda.


O governo e seus aliados no Congresso fizeram pressão constante para aprovar o chamado voto impresso já nas eleições de 2002. Um processo marcado, inclusive, por ameaças presidenciais a autoridades eleitorais. Em agosto, a Câmara rejeitou a proposta de emenda à Constituição (PEC) governista, que terminou arquivada.

Nova direção
“Ao longo do ano, tivemos que gastar imensa energia debatendo as questões erradas”, disse Barroso. “Discutimos não retornar ao voto de papel quando precisávamos estar discutindo, em matéria eleitoral, a democratização dos partidos, que não podem ter donos ou comissões provisórias eternizadas.”

Na mesma sessão, Edson Fachin foi eleito presidente do TSE. A posse deverá ocorrer apenas em fevereiro, ao final do mandato de Barroso. Fachin ficará no cargo até 17 de agosto, quando assumirá o ministro Alexandre de Moraes. Que será, assim, o responsável pelo processo eleitoral.
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Com informações da RBA.

Poucos presos no brasil têm mais provas do que havia no caso Aécio, diz ministro Barroso



Num dos trechos de sua entrevista à BBC, o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, lamentou a impunidade do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e apontou o excesso de provas contra o político mineiro: a gravação, o pedido de dinheiro, a entrega com a mala e até a ameaça de matar o primo.

Barroso disse ainda que, dos 650 mil detentos brasileiros, poucos estão presos com tantas provas como havia no caso Aécio.

A esse respeito, confira texto postado pelo deputado Rogério Correia, do PT de Minas Gerais:

O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, deu entrevista à BBC Brasil. Em certo momento, ele surpreende e mostra claramente o incômodo com a impunidade do senador Aécio Neves. Embora sem citar diretamente o nome do ex-governador mineiro (nem precisava...), Barroso não deixa dúvida: “Há 650 mil presos no sistema penitenciário brasileiro. Poucos estão presos com tanta prova quanto há nesse caso”, disse o ministro. “Não é um sentimento pessoal, político, não é populismo. É prova.”

Enquanto isso, procuradores da Lava Jato em Curitiba, aliados ao juiz do caso (ambos, por sinal, não investigaram nem fizeram nada em relação a Aécio e sua turma), preferem perseguir o líder em todas as pesquisas. Depois de três anos de investigação, não conseguiram apresentar uma única prova convincente. (Com informações do 247).