Mostrando postagens com marcador ARCA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ARCA. Mostrar todas as postagens

Fundação ARCA, em Altaneira, promoverá Noite Cultural neste sábado (26)


Sede da ARCA. (FOTO/Arquivo do Blog/Divulgação).

Texto: Nicolau Neto

A Fundação Educativa e Cultural ARCA, no município de Altaneira, promoverá neste sábado, 26, mais uma edição “Noite Cultural”.

Fundação ARCA de Altaneira promoverá recital neste sábado (29)


Recital da ARCA será neste sábado, 20. (Foto: Divulgação).

A Fundação Educativa e Cultural ARCA, em Altaneira, promoverá na noite deste sábado, 29, mais uma noite recheada de cultura.

Denominada de Recital, a ação será realizada no auditório e contará com várias programações - entre ais quais recitações de poesias e apresentações musicais -, todas pelas crianças e jovens que fazem parte do projeto. As poesias e músicas são quase todas de artistas nordestinos, como Patativa do Assaré e Luiz Gonzaga, que tiveram ao longo de sua existência um histórico de composições que não tinham como propósito a desvalorização da mulher e nem de atender ao mercado capitalista.

Quem também deve animar o público que acompanhará o recital é a apresentação da Peça “Esperança do Sertão”, idealizada pelo professor da URCA e um dos mentores do projeto ARCA, Carlos Alberto Tolovi. A peça reúne poemas e músicas que objetiva realizar reflexão sobre as condições de vida do povo cearense.


Programa #Partiu, da TV Verdes Mares, demonstra pontos turísticos do município de Altaneira


A estudante do curso de História, Francilene Oliveira, explicando a prática do rapel. Imagem capturada do vídeo do #PartiuAltaneira.

O Programa #Partiu, da TV Verdes Mares, afiliada da Rede Globo, visitou o município de Altaneira e mostrou as belezas naturais, os pontos turísticos, as práticas de esportes de aventura e o trabalho desenvolvido com crianças, jovens e adolescentes pela Associação e Fundação ARCA.

No primeiro bloco do programa, o apresentador Tep Rodrigues inicia sua passagem por Altaneira que fica a 600 km da capital do Estado e é a cidade mais alta da região do cariri (670 metros acima do nível do mar), demonstrando as vias de acesso a este localidade, como a CE 060, CE 386, CE 292 e CE 388, além da BR 230, conta um pouco acerca da ocupação deste território à margem da Lagoa Santa Tereza (1870) até a sua emancipação em 18 de Dezembro de 1958. 

Programa #Partiu, da TV Verdes Mares, em visita a ARCA. Imagem capturada do vídeo do programa.
Ainda no primeiro bloco, o programa visita à sede da Associação e Fundação ARCA onde outrora funcionava o Hospital. Nesta instituição é recebido pela sindicalista e atual presidenta, a professora Maria Lúcia de Lucena que conta em detalhes as ações que são desenvolvidas tanto pela Associação, que cuida da geração de renda e da economia solidária, quanto pela Fundação, que trabalha com projetos educativos. Lucena demonstrou alguns destes, como o Inclusão Digital (um dos projetos mais antigos), Sala de Leitura, Sala de Música e a Biblioteca Comunitária ARCA da Leitura que, segundo ela, 90% do acervo são provenientes de doação. Já na sala de música, Tep Rodrigues foi recepcionado pelos instrutores Cícero e Charles. “A gente trabalha muito com a questão da qualidade musical, porque o Brasil hoje está vivendo de pornografia na música e a gente passa para esses adolescentes outra forma de ver a música. A gente passa para eles o poder que a música tem”, disse Cícero.

No final do primeiro bloco e no segundo, o apresentador colocou adrenalina na sua passagem pela cidade alta ao conversar com os praticantes de esportes de aventura e membros da Associação dos Condutores de Trilha (Acontrial), Francilene Oliveira e João Paulo. O primeiro destino foi a Pedra dos Dantas, no Sítio Tabocas. Lá os jovens explicaram como e quando decidiram praticar o rapel. Segundo Francilene, o espaço é utilizado para o rapel desde 2014 quando houve um curso proporcionado pela Rede de Educação Cidadã (RECID) e ministrado pelo professor Erick Agato. João Paulo, por sua vez, arguiu que a Acontrial está sempre mobilizando a cidade para a prática do esporte e que vem recebendo de forma constante visitas de alunos da rede pública e universitários.

O Sítio Poças também foi alvo do Programa #Partiu. Aqui o grupo conheceu os produtos do agricultor João Bel e almoçaram e experimentaram os ingredientes da horta orgânica dois irmãos. Segundo João Bel, o cultivo dos produtos vem desde 2011. Na Poças, João Paulo e Francilene também expuseram outra prática de esporte de aventura, o arborismo. A prática foi explicada pelo professor Erick Agato. Segundo ele, “o arborismo consiste em uma técnica desenvolvida pelo pessoal da botânica para que você pudesse andar pela copa das árvores causando o mínimo de impacto e aproveitando as belezas naturais”. Para Francilene, que é estudante do curso de História na URCA, quem vem ao Sítio Poças, tem a oportunidade de fazer trilha, praticar o arborismo e ainda conhecer a Horta Dois Irmãos.

O terceiro e último bloco foi feito no Distrito do São Romão, distante cerca de 10 km da sede. Neste local, a trilha da pedra grande foi o alvo dos holofotes.  A trilha tem um percurso de 1, 200 km e é usada pelo povoado para ter, segundo Francilene, uma vista privilegiada do Vale.

O Programa #Partiu foi exibido às 8h30 deste sábado na TV Verdes Mares.


 Abaixo registro de captura de imagens registrando os principais momentos.

Cícero, Instrutor e voluntário do Projeto ARCA, fala da importância da música na vida dos adolescentes.
Francilene discorre acerca da prática do Rapel no Sítio Tabocas.
Agricultor João Bel explica quando começou a produção na Horta Orgânica Dois Irmãos.

Programa #Partiu na Pedra Grande, no Distrito do São Romão.


Vereadores de Altaneira acenam para permanência de reajuste de 44,44% em seus salários e criticam representantes da ARCA


O aumento de 44,44% nos subsídios dos Agentes Políticos do município de Altaneira aprovado no último dia 23 de setembro por maioria simples e sancionado no dia 21 de outubro pela presidenta da casa, a vereadora Lélia de Oliveira (PCdoB), tem se tornado um dos assuntos mais debatidos nas últimas semanas e voltou à pauta de discussão no legislativo na tarde desta sexta-feira (04/11).

O caso ganhou corpo quando a ex-secretária de cultura do município, a professora Miriam Almeida Tolovi usou a rede social para se posicionar contra o reajuste, alegando estar supressa visto o cenário econômico do país e do próprio município que não são nada animadores. Para ela, numa realidade tão carente como a nossa é inconveniente a proposta e defendeu que, considerando a crise que assola o país, pela moralidade pública e na intenção de contribuir com desenvolvimento social, reduzindo gastos que somente oneram os cofres públicos, era necessário dialogar e repensar enquanto cidadãos na correção desse ato dos vereadores que ocorreu sem nenhuma participação da sociedade.

Seu esposo, o professor Carlos Alberto Tolovi foi na mesma linha e questionou - "a quem favorecem as leis"? Para ele, quando se coloca em um contexto maior aparecem as contradições e volta a indagar – “ Qual categoria possui o poder de decisão sobre o aumento de seu próprio salário?; Em 2016, qual foi a porcentagem de aumento do salário mínimo?; Nos últimos anos, tirando as brigas e agressões interpessoais, quais foram as leis importantes para o município que os vereadores de Altaneira elaboraram e votaram?; Quantas horas por ano um vereador trabalha em Altaneira?; Quantos vereadores Altaneira precisaria para resolver os problemas no campo do legislativo? Penso que apenas cinco”, disse. O professor e representante da ARCA foi mais incisivo e ressaltou que o que está ocorrendo em Altaneira é uma vergonha e, uma vez mais pergunta – “Será que esta atitude não está fortalecendo a ideia de que ele possa gastar na compra de voto porque recupera isso posteriormente dos cofres públicos?”.

Projeto de Lei de Inciativa Popular

No último sábado (29/11), a Fundação ARCA reuniu em sua sede professores, universitários, servidores públicos e simpatizantes da causa para apresentar alternativa para o que consideram um abuso e chegaram a propor um Projeto de Lei de Inciativa Popular visando dá nova redação a lei 668 alterando o valor dos salários já previstos para 2017. Por ele, o reajuste cairia dos já válido 44,4% para 11,6% - valor equivalente ao dado pelo governo federal ao que ganham um salário mínimo. Um abaixo assinado foi elaborado e o processo de colhimento de assinaturas de 5% do eleitorado já está em andamento.

Vereadores(as)

Acusados de omissão no debate, os edis usaram seu tempo livre para dentre outros assuntos, arguir sobre a proposta.

O primeiro a falar sobre foi o vereador Deza Soares com assento pelo SD. “Inicialmente e no processo de discussão fui contra, apresentei emenda e votei contra a matéria”, afirmou. Deza reforça que a matéria não é inconstitucional, pois seguiu todos os procedimentos legais. O parlamentar chegou a defender também que a proposta aprovada não é imoral, visto que foi fundamentada nos índices da inflação. “Porém”, argumentou ele, “se for do interesse do parlamento em reduzir, sou a favor, mas dentro dos limites da posição que já tinha defendido na emenda, ou seja, até 30%.”. O edil aproveitou para alfinetar os postulantes do Projeto de Lei de Inciativa Popular. “O que me surpreende é que a matéria teve tanto tempo e só agora veio a tona. Porque não foi questionado durante o processo de discussão? Ela poderia ter acontecido uma semana depois, mas porque só depois das eleições?”, questionou. O mesmo também criticou a postura da presidenta da casa por não ter sido transparente durante a discussão do texto, já que naquele não houve transmissão da sessão pela câmara.

Na mesma linha, Antonio Leite (PDT) questionou a autoria da proposta, a professora Mirian Tolovi. “Porque ela não se posicionou quando era secretária?” e chamou a atitude de “sensacionalista” que, segundo ele parte de pessoas que estão fora da mídia, querendo se promover. Ele também criticou a postura dos candidatos que não lograram êxito e que agora são a favor do reajuste. “Os candidatos que não se elegeram, porque não se posicionaram antes?”, concluiu.

Enquanto seu companheiro de bancada criticou a ex-secretária, Flávio Araújo (SD) não poupou alfinetadas ao professor e líder da ARCA Carlos Tolovi. Ele cita que já foi fá e colaborador da entidade, mas que se afastou por causa do professor que, segundo ele é “individualistas, prega parceria, mas não pratica”. E vai além. Diz que o prédio da Furtado Leite, sede da ARCA, diz quem é Tolovi. Deteriorado. O parlamentar afirma também que o deputado federal Genecias Noronha (SD) bancou a ARCA por mais de dois anos e nunca foi divulgado.

Os parlamentares da base de oposição ao prefeito também se posicionaram. O professor Adeilton (PP) frisou que desde 2008 os vereadores estão sem receber reajuste. “Nada mais justo do que agora colocar o salário no teto”, disse. Ressaltou que está aberto ao diálogo, “mas a minha posição é em defesa do teto, nem que a Câmara não possa pagar”, conclui.

Já Zuleide Oliveira (PSDB) arguiu que o Projeto de Inciativa Popular não era nem para ser tocado na casa, pois não é lei. Para ela, somente quando passar pelo crivo do Comissão Permanente, receber a admissibilidade e passar a tramitar no plenário é que irá se posicionar.

A presidenta da casa e a vereadora Alice Gonçalves (PRP) não estiveram presente na sessão em virtude de um encontro da União de Vereadores. Os trabalhos foram conduzidos pelo vice Genival Ponciano (PTB).


Painel montado através de imagens compartilhadas pela vereadora Zuleide Oliveira no facebook.

Nice bate a ARCA e volta a conquistar título do municipal de futsal de Altaneira


O ginásio poliesportivo sediou neste sábado, 23 de maio, os jogos que construíram os quatro primeiros lugares da X edição do Campeonato de Futsal de Altaneira. 

Nice volta a conquistar título depois de dois anos.
Foto: João Alves.
Diferentemente das edições anteriores, a final do sábado contou com um estreante. A equipe da ARCA que vinha deste os últimos três anos realizando boas participações, vindo a vencer o mesmo Nice na IX edição, ficando com o terceiro lugar. Para os niceanos este momento representava a possibilidade de levantar o troféu de campeão, algo que a equipe não sentia o gostinho desde a VII edição.  Já para os arqueiros o fato era inédito e o título podia coroar as boas atuações.

Em um ginásio lotado, as duas equipes  proporcionaram aos torcedores um grande espetáculo, digno de uma grande final, com chances para os dois lados. Porém, muito mais equilibrada em quadra o Nice se mostrou mais eficientes e soube aproveitar com propriedade as oportunidades tidas, vindo a convertê-las em gols, tanto que o primeiro tempo a ARCA terminou com uma desvantagem de dois gols.  Na etapa final, o Nice continuou com a mesma postura e balançou as redes adversárias em mais três oportunidades. Cristiano e Gustavo duas vezes, Ney e Pedro Paulo uma cada deram o título ao Nice, enquanto que Boião fez o único gol da ARCA. 

Paulo Robson, goleiro do Nice com o
troféu de campeão. 
Em entrevistas ao Informações em Foco, o goleiro da equipe campeã, Paulo Robson foi taxativo ao comentar o placar. “Apesar do resultado, mas foi bastante equilibrado. Os meninos da arca tiveram várias chances, mas conseguimos controlar o jogo desde o princípio”, explicou.  A postura dos atletas e participação dos torcedores também foi mencionado pelo goleiro. “Nenhum problema entre jogadores nem arbitragem. Quadra mais uma vez lotada e com maioria de torcedores para a Arca como já se esperava. Mas boa participação de torcedores da gente, acho que de 30 a 40 % de quem estava presente”, argumentou.

Ao ser questionado sobre o que o título representava para ele, já que a hegemonia tinha sido quebrada por Juventus e Altacity, respectivamente, Paulo cita que a trajetória foi semelhante ao primeiro título. Frisa que a equipe entrou no campeonato desacreditada, mas que no decorrer da caminhada o time se tornou forte e o desejo de levantar o nome no Nice ao lugar mais alto imperou nos jogadores.  “O sentimento foi parecido com nosso primeiro título. Entramos no campeonato completamente desacreditados pois não tínhamos um time definido. Ao longo da competição é que construímos uma equipe forte e que, a cada partida, um sentimento de desejo em levantar o nome do NICE ao lugar mais alto foi fortalecendo cada vez mais a todos. Trajetória muito parecida com nossa primeira conquista. A de se destacar o fato de que, embora fôssemos o time com maior número de título, nem de longe fomos citados como favoritos. O que dá uma sensação de superação maior ainda. Fato ocorrido com a Arca também, que desbancou o atual campeão até então”, concluiu.

ARCA e Nice fará final inédita no Campeonato de Futsal de Altaneira


O final de semana foi de grandes emoções no futsal altaneirense. Depois quase um mês de disputa envolvendo doze equipes, restaram apenas quatro para a disputa das semifinais.  A exemplo da nona edição há dois anos, Altacity, ARCA, Juventus e Nice entraram em quadra decididos a seguir adiante na competição.Na noite deste domingo, 17, Altacity e Juventus entraram em quadra sendo apontados como favoritos não só por terem editado a última final, mas principalmente pelo que fizeram nessa edição.

Altacity (da esquerda) e ARCA (da direita) se enfrentaram
neste domingo, 17, nas semifinais do X Campeonato de Futsal.


O que ambas as equipes não esperavam, talvez até sim, era dois adversários determinados a não disputarem mais uma vez a consolação de ostentarem a posição de terceiro lugar. Na primeira partida da noite, o atual campeão Altacity enfrentou a boa equipe da ARCA. Depois dos primeiros minutos do tradicional repeito e reconhecimento de que tipo de jogo o outro iria adotar, o Altacity abriu o marcador com Landim. A equipe adversária não se abalou e em poucos minutos virou o placar indo para a etapa final vencendo por 3 a 1 com dois gols de Cicinho e um de Boião. 

Na volta para o segundo tempo, a ARCA recuou e levou o segundo gol. Sem desespero, os arqueiros continuaram bem postado e logo fizeram o quarto com Cicinho novamente. Lindevaldo ainda descontou de falta para o cityanos, mas Cicinho fez o seu quarto gol e o quito da sua equipe. O placar de 5 a 4 retratou o que foi o jogo – emocionante e com as duas equipes fazendo o que deve ser feito, jogar limpo e com respeito ao adversário. Essa é a primeira vez que a ARCA disputará o título do campeonato. O sonho dos meninos cityanos de disputar o bicampeonato ficará para a próxima edição.

Na mesma situação de favoritismo estava a Juventus diante do Nice. Para quem esperava um jogo bom e com muita disposição não se surpreenderam. Porém, os que acreditavam no poder de envolvimento da Juventus e a passagem para a final, não gostou muito do que viram. Com um placar de 2 a 2 no tempo normal, a disputa por quem iria enfrentar a ARCA no próximo domingo foi para os penaltys. Melhor para o Nice que venceu por 3 a 1.


“TERCEIRA VIA: SERIA VIÁVEL?”, por Carlos Alberto Tolovi


O Blog Informações em Foco publicou no último dia 30 de setembro artigo em que cita a indignação do altaneirense Erisvan Demones, conhecido popularmente como Bilica, graduado em Educação Física e que ora atua como professor dessa disciplina na Escola de Ensino Fundamental e Médio César Cals de Oliveira Filho, no município de Quixadá, no que toca aos últimos debates travados na rede social facebook, tendo como ambiente de discussão o grupo “Altaneira-Ceará”.

Em comentário reproduzido neste portal, Bilica classificou as discussões como intolerantes e ignorantes e se questionou se os debates podem levar a alguma coisa construtiva.

Tão logo o artigo foi publicizado na rede social facebook, alguns navegantes teceram comentários. As discussões giraram em torno das prestações de contas das entidades Associação e Fundação ARCA, como também da Associação Beneficente de Altaneira –ABA, órgão mantenedor da Rádio Comunitária Altaneira FM. O advogado Raimundo Soares Filho, do “Blog de Altaneira” e o Assessor de Comunicação do Legislativo Municipal Júnior Carvalho, do Blog “A Pedreira” afirmam que falta transparência nas entidades supracitadas, pois estas não dão publicidades das prestações de contas nas redes sociais.

Membros da ARCA e ABA defendem que inexiste falta de transparência, uma vez que mensalmente essa é feita junto aos participantes e que ainda há publicidade na Rádio Altaneira Fm.

O professor e Vereador Adeilton entrou no calor do debate a arguiu “porque essas cobranças agora? Lembro que há algum tempo atrás os senhores defendiam a ARCA e o próprio Professor Tolovi a todo custo. Agora acompanhamos numa série de cobranças e perseguições as instituições públicas que nunca fora feita. Qual é, de fato, o objetivo disso tudo? Será que estão temerosos com os trabalhos desenvolvidos eles se tornem forte politicamente e se tornem uma ameaça para o poder? Vai entender. No mais, o Bilica é um grande cidadão e motivo de orgulho pra todos nós”.

O Secretário da Educação, Deza Soares foi enfático e discorreu que as inquietações de Adeilton não procedem. “Pelo o que tenho acompanhado nessas discussões, ocorreram apenas cobranças quanto a transparência das entidades no sentido de externarem as contas publicamente, o que não deve ser nenhum desafio ou constrangimento para quem prega transparência. Cobrar transparência é bem diferente de acusar, como fez o Vereador Adeilton, no plenário da Camara Municipal de Altaneira, se referindo ao Professor Carlos Alberto Tolovi”.

O caso de temer perca de poder foi rebatido por Raimundo Soares. “As cobranças se deram de forma natural, as defesas que fiz do professor Carlos Alberto Tolovi, continuo a fazer se forem necessárias, não vejo perseguição alguma a entidades se essas ocorreram foram em tempos passados.

Também não vejo ameaças ao projeto de poder em Altaneira, pois Tolovi é radicalmente contra uma terceira via e ele jamais se aliaria ao grupo destronado, destarte este tese é furada”.

Na manhã desta quinta-feira, 02, a redação do Informações em Foco recebeu e-mail do Professor Carlos Alberto Tolovi dissertando sobre a Terceira Via.

Vamos ao Texto

TERCEIRA VIA: SERIA VIÁVEL?

Não somente viável, mas também saudável para a política de Altaneira!

Mas, o que seria uma terceira via?

Seria um terceiro caminho!

Mas, como definir os dois primeiros caminhos já trilhados no campo da política partidária de Altaneira?

A primeira grande e prolongada experiência se constitui com os mandatos de Sr. Ivã Alcântara e Dorival. Incluindo a “grande família”, os amigos e os cúmplices. E ninguém pode negar que, do seu jeito, com sua metodologia, apesar de todos os erros cometidos, esse grupo deu a sua contribuição.

A segunda experiência é mais recente: se constitui com a família Soares – incluindo os “amigos” e os cúmplices. Este grupo também está dando a sua contribuição. Mais como forma de continuidade do mesmo sistema político, com os mesmo erros, com a mesma metodologia.

Estes dois grupos marcaram e ainda marcam a história e a cultura altaneirense. Nunca será possível relatar a história de Altaneira sem mencionar o polarizado conflito político entre estes dois grupos em disputa pelo poder nas últimas décadas.

Mas, o que estes dois momentos  nos revelaram?

Algo muito interessante: o quanto os maiores inimigos, no campo da política partidária altaneirense, possuem em comum. Os dois grupos são formados por pessoas de boa índole e pessoas de índole má. Possuem gente competente e trabalhadora, assim como incompetente, mas útil ao sistema de manutenção do poder. Possuem visão administrativa baseada em “mendicância” junto aos governos estadual e federal, em função de obras que não geram empregos, não geram fontes de renda permanentes, não cuidam do meio ambiente e não melhoram a qualidade de vida das pessoas. Se agarram ao poder em uma disputa que chega ser irracional. Alimentam a dependência como forma de “controle social”. Enfim, jogam o “xadrez da política” nos limites do mesmo “tabuleiro”.

Mas, como poderia nascer uma terceira via?

Na verdade ela já foi gestada e está nascendo. Contudo, os dois grupos não perceberam isso.

Assim como o movimento social fortaleceu a oposição ao primeiro grupo, colaborando para a derrota do mesmo (o que foi historicamente muito importante e positivo para o fortalecimento da dialética democrática na política), este mesmo movimento está fazendo nascer uma terceira via. Com a mudança de governo municipal o processo de conscientização não foi interrompido.

Mas, de onde nasceria esta terceira via?

Principalmente de uma juventude independente, autônoma, crítica e criativa. E aqui eu poderia citar dezenas de jovens com este perfil e que possuem liderança. Mas, para não correr o risco de deixar alguém de fora, deixo ao leitor a tentativa de identifica-los.

Mas, o que deveria caracterizar esta terceira via, este terceiro caminho?

A mobilização social e a coerência ética. A prioridade não  deverá ser  o cuidado com as pedras dos calçamentos e as paredes das grandes construções, mas com as pessoas e o meio ambiente. O poder não será um fim em si mesmo, mas um meio para o bem de todos. Os cidadãos não serão objetos, mas sujeitos participativos e atuantes. As parcerias não serão eleitoreiras, mas continuadas, em função do bem comum.

Mas, será este um caminho perfeito?

É claro que não. Certamente muitos que estarão optando por este caminho também só revelarão o que realmente são depois de estarem assumindo cargos de poder. Mesmo porque, neste campo da política, somente o poder tem a capacidade de revelar o opressor que está adormecido dentro do oprimido (como falava o grande Paulo Freire e que foi possível constatar recentemente).

Mas , quando é que esta terceira via poderia ser constituída?

Bem, o processo já está em andamento. Esta administração atual criou um clima favorável pela decepção que causou nas pessoas de luta e que não aceitaram os métodos utilizados. No entanto, o desencadeamento de tudo isso ainda está indefinido. Mas o importante é que a comunidade altaneirense já comece a amadurecer esta ideia. Se queremos realmente apostar em algo diferente no campo da política partidária em Altaneira, então precisamos investir e arriscar em uma terceira via, tomando outro caminho.

O que teríamos a perder?

Pense nisso!”

(Carlos Alberto Tolovi)

Oficinas de Teatro tem início na Fundação ARCA


O Projeto ARCA, no município de Altaneira, foi contemplado desde o dia 14 de julho de 2011 como um dos 242 pontos de cultura do Estado do Ceará.

João do Crato em oficina de teatro junto a crianças e
adolescentes do grupo Arcanjos da Música (ARCA).
Foto: Danielle Amorim.
Este projeto, subdivido em dois eixos, associação e fundação, é a única entidade sem fins lucrativos em Altaneira a ser contemplada como ponto de cultura. A contemplação foi fruto do resultado obtido no II Edital da Seleção dos Pontos de Cultura deste estado. A entidade ARCA atendeu aos requisitos e objetivos do edital que entre outras ações busca apoiar instituições que desenvolvam ações de impactos sócio-cultural em suas comunidades, atuando em redes sociais, estéticas e politicas, por meio de repasse de recursos financeiros do Programa Mais Cultura do Ministério da Cultura – Pontos de Cultura e Secretaria da Cultura do Estado do Ceará.

Destaca-se que os Pontos de Cultura são uma ação prioritária do Programa Cultura Viva, criado há dez anos pelo Ministério da Cultura. Até agora, o Programa Cultura Viva potencializou as ações culturais em 131 dos 184 municípios cearenses. Com 240 convênios efetivados, o Ceará tem uma das cinco maiores redes de Pontos de Cultura do Brasil. A Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, em parceira com o Ministério da Cultura, aprovou 200 projetos de Pontos de Cultura em dois editais de seleção, publicados em 2008 e 2011, e existem ainda 40 Pontos de Cultura conveniados diretamente com o Ministério.

Como parte integrante dessas ações os órgãos agraciados como ponto de cultura devem articular, impulsionar e continuar fomentando suas ações socioculturais nas comunidades onde estão instaladas. Nesse sentido, uma oficina de teatro já está sendo desenvolvida na ARCA junto às crianças e adolescente do Coral Arcanjos da Música. 

Esta será ministrada durante seis meses e aos finais de semana e tem como facilitador o intérprete João do Crato que consegue retratar a música e cultura do Cariri nos mais simples gestos artísticos e que vem já há alguns anos dedicando parte de sua vida as manifestações culturais, de forma específica das pessoas que são esquecidas da história, como os grupos de reisados, por exemplo.

Em entrevista na última sexta-feira (26/09) ao Notícias em Destaque, da Rádio Altaneira FM, João do Crato afirmou que um dos principais objetivos da oficina de teatro é despertar o gosto pelo conhecimento das culturas indígenas e afro-brasileira tão excludente no meio social. “Queremos empoderar através da arte esses jovens, permitindo que sejam cidadãos conscientes da sua realidade, sendo protagonistas da sua própria história”, disse. 

Fundação ARCA Promove Culminância da I Etapa do Circuito Literário


Fundação ARCA promove culminância do Circuito Literário.
A Biblioteca ARCA da Leitura, parte integrante do Projeto ARCA, iniciou no último dia 14 de julho do corrente ano o concurso Circuito Literário. De iniciativa da coordenação da biblioteca, o circuito está dividido em três etapas e almeja envolver, em cada uma delas, o público adolescente e adulto, assim como também o Infanto-juvenil.

Na tarde deste sábado, 27 de setembro, no auditório da fundação, foi realizada a culminância da I Etapa desse circuito. Fizeram parte da programação músicas, a leitura de poesias e contações de história, todos com o objetivo de retratar a importância do ato de ler. Uma peça protagonizada pelas crianças do projeto encenando a música “Aquarela”, de Toquinho, permitindo que o público e elas próprias (crianças) viajassem no universo mágico da leitura incorporou as apresentações. 

Paula Gabrielly, Francilene Oliveira e Flávia Regina aos lado dos três primeiros colocados do circuito.
Todos os participantes foram contemplados com certificados e os três primeiros colocados receberam premiações. A aluna Yane Teles, terceira colocada, levou para casa o livro “A Força de uma Mistério”, do escritor santanense Geraldo Ananias Pinheiro. Um Pendrive e o livro “Lucíola”, de José de Alencar ficaram com Vanessa Barbosa que ostentou o segundo lugar.  Com 21 livros lidos o universitário Ricardo Vieira levou para casa um celular, um pendrive e continuará assíduo na leitura, pois fez parte ainda da sua premiação a obra “Lucíola”.

Amanda Almeida ao lado de Ricardo.
Segundo Flavia Cícera, coordenadora geral da Biblioteca ARCA da Leitura este primeiro momento buscou trabalhar os autores brasileiros para que assim o público atingido viesse a conhecer e valorizar a cultura literária brasileira, bem como os autores que fizeram e fazem história. Flavia ainda reforçou que uma das principais finalidades de qualquer biblioteca não é apenas emprestar e recolher livros, mas principalmente instigar através de iniciativas como essas o jovem pelo gosto a leitura.

O projeto do circuito tem como idealizadores Francilene Oliveira, Amanda Almeida, Paula Gabrielly e Lucas Saraiva que, na oportunidade, parabenizaram os que encararam o desafio de buscar por intermédio da leitura novos conhecimentos. 

A cobertura fotográfica do evento foi realizada por João Alves. Confira outras fotos do evento abaixo: