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Ato por democracia e defesa de direitos sociais marcarão dia do trabalho em Nova Olinda-CE


A principal atividade desta segunda-feira, 30, ocorrerá na sede do Sinseno.  A imagem ilustra  a manifestação contra a terceirização e a reforma da previdência em Nova Olinda em 2017. (Foto: Lucélia Muniz).  

Um dia antes do primeiro de maio, portanto, após a implementação da “reforma” trabalhista, a revogação da Lei 13.467, a defesa da democracia e em prol da manutenção dos direitos sociais estão entre as bandeiras de luta de um ato público na manhã desta segunda-feira, 30/04, no município de Nova Olinda, região do cariri cearense.

A atividade é uma organização dos principais sindicatos do município – Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINSENO), Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (SINTRAF), Sindicato dos Professores e Servidores da Educação e Cultura do Estado e Municípios do Ceará e membros da sociedade civil organizada.

A manifestação esta prevista para ocorrer às 08h00 na sede do Sinseno, situada à Rua Pedro Antônio onde lideranças políticas, professores e professoras, sindicalistas, estudantes e demais membros da sociedade se reversar nos discursos.

Para a professora Socorro Matos, o momento é de fortalecer as alianças no sentido de resgatar o espírito de luta que sempre marcou o trabalhador e a trabalhadora brasileira. “As maiores conquistas foram conquistadas na luta. E vamos a luta derrotar o golpe, resgatar nossos direitos e garantir dias melhores”, disse.

Segundo o blogueiro, professor e ativista dos direitos civis e humanos das populações negras, Nicolau Neto, as atividades devem se voltar também para pedir a soltura do ex-presidente Lula, preso sem provas consistente desde o último dia 7. “È necessário que não percamos o foco e nos unamos para atingi-lo”, realçou Nicolau que ainda frisou que é importante estar vigilante para que ocorra as eleições de forma livre e com a participação de Lula. Segundo ele, não está pretendendo votemos no ex-presidente. “A questão não é essa. Mas que lhe seja dado o direito de participar do processo democrático, de concorrer às eleições de outubro próximo”, afirmou.

Para Nicolau, só é possível reverter o quadro nocivo que ai está - principalmente no que pese a legislação trabalhista - se elegermos candidatas e candidatos comprometidos com as causas sociais e que não tenham participado do golpe jurídico-parlamentar-midiático e que não seja refém do sistema político e capitalista.