72% dos brasileiros são contra a flexibilização da compra e do uso de armas, diz pesquisa

 

(FOTO/ Mateus Banomi/ Agi/ Folhapress).

Uma pesquisa inédita, revelada na Revista Época, mostrou que 72% dos brasileiros são contra a flexibilização da compra e do uso de armas, objetivo central dos decretos editados por Jair Bolsonaro e parcialmente suspensos por decisão de Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), na segunda-feira 12 de abril.

Os números foram levantados pelo Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), onde 86% se disseram contra a permissão de que cidadãos comuns possam circular com duas armas ao mesmo tempo. Há ainda 81% que desaprovam o aumento de quatro para seis no número de armas que se pode comprar. Outros 88% são contrários à elevação da quantidade de armas que podem ser obtidas por caçadores, colecionadores e atiradores.

O único segmento de eleitores a que Bolsonaro até hoje não decepcionou foi o mais ideológico, um arco que inclui toda sorte de gente. Terraplanistas, extremistas, religiosos ultraconservadores e, entre outros, amantes de armas. Existe portanto um aceno a essa parcela de seu eleitorado quando ele se empenha para flexibilizar o acesso. Mas existe também o risco concreto de que a intenção vá além disso.

O presidente já deu sinais claros de que não aceitará o resultado das urnas em 2022, caso saia derrotado. É aí o perigo de Bolsonaro estimular saídas fora da lei para se manter no poder. A vigilância constante é um pre-requisito importante para manutenção de uma democracia saudável.

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Com informações da Mídia Ninja.

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