Câmara de Altaneira votará projeto de lei do executivo pedindo autorização para abertura de crédito adicional


Câmara de Altaneira votará projeto de lei do executivo pedindo autorização para abertura de crédito adicional.
(FOTO/ Reprodução).


Um projeto de lei encaminhado à Câmara de Altaneira pelo poder executivo vem causando mal-estar em alguns oposicionistas. O referido projeto trata da abertura de Crédito Adicional Suplementar até o limite de 20% da despesa fixada ao vigente orçamento do Município para o ano em curso.

Em sua justificativa o prefeito Dariomar Rodrigues (PT) arguiu que a intenção é readequar as rubricas orçamentárias para as fáticas necessidades de execução das despesas do município, apresentando as rubricas que serão suplementadas e anuladas.

Na defesa do projeto na casa pós lido na segunda sessão remota nesta quarta-feira (29), a vereadora Zuleide Oliveira, do mesmo partido, destacou que se faz necessária essa abertura de crédito visto que o legislativo zerou as suplementações no orçamento.

O relator da comissão permanente, o vereador Antonio Leite (PDT) argumentou sobre a necessidade de enviar ofício ao prefeito pedindo os saldos das rubricas que se pretende suplementar para a verificação da real necessidade da medida e o fez verbalmente ao presidente da casa, o vereador prof. Adeilton (PSD).

No Blog de Altaneira, o advogado e blogueiro Raimundo Soares Filho escreveu que “o valor das suplementações solicitado pelo prefeito municipal totaliza a cifra de quase 10 milhões, sendo que mais de R$ 4.200.000,00 serão acrescidos nas despesas com pessoal” e disse que no orçamento deste ano “a despesas com pessoal foi fixada em 16.200.000,00” e que “se aprovada a suplementação o prefeito fica autorizado a gastar mais de 20 milhões de reais só com a folha de pagamento, 8 milhões a mais que o valor gasto em 2019”.

Ele escreveu ainda que o “prefeito pretende gastar o restante dos valores a serem suplementados com diárias, material de consumo e a contratação de serviços de pessoa física e pessoa jurídica”. Soares classificou o PL de absurdo em sua rede social e defende que a Câmara barre.

O projeto deve ser apreciado na próxima sessão marcada para o dia 6 de maio.

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