A Gente Faz Assim – obra de Milene Madeiro de Lucena


Beatriz Rodrigues com o exemplar do livro A Gente Faz Assim. (FOTO/ Nicolau Neto).


A Associação Cristã de Base foi constituída ainda nos assombros da ditadura civil-militar. O ano era 1982 e ela já nascia com uma missão ousada, mas necessária – apoiar e apontar caminhos para que a população a margem viesse a adquirir meios e conhecimentos que levasse a construir seu próprio desenvolvimento sustentável.

A ACB vem ao longo de quase três décadas perfazendo esse caminho e começou por organizar as bases e orientar em que pese a elaboração e acompanhamento de projetos, além de se fazer presente ainda em manifestações sociais e ocupações.  Nos anos 90, por exemplo, firmou parcerias com órgãos internacionais e o trabalho de formação de gênero e juventude.

O protagonismo da ACB, com sede no município do Crato, no cariri, chega a ser fortalecido ao participar da criação do Fórum Araripense de Prevenção e Combate à Desertificação, o que é ampliado no começo deste novo milênio a partir de intensas participações em conselhos e fóruns ambientais e sociais e desenvolvimento de projetos com a finalidade de auxiliar a segurança hídrica e alimentar.

É dentro dessa ambiência que Milene Madeiro de Lucena mergulha e constrói o livro A Gente Faz Assim. Uma obra que conta a História da ACB a partir de um recorte temporal (1982 – 2015) com um olhar mais jornalístico do que memorialístico.

A Gente Faz Assim relata pelas vozes de integrantes desta entidade os principais fatos e ações em paralelo aos acontecimentos políticos e sociais com os quais se vincula.

A obra que tem o objetivo de contribuir com as comunidades no exercício da cidadania para a convivência com o semiárido chegou a ser lançada em julho de 2016 durante o aniversário de 34 anos da ACB na RFFSA. Foi também nessa ocasião que ao concluir minha fala sobre “Análise de Conjuntura Política do Brasil”, fui presenteado com o livro, mas só tive a oportunidade de lê-lo no início do ano seguinte.

A Gente Faz Assim contou com o projeto gráfico e diagramação de Emerson Gomes e foi impressa pela Bureau de Serviços Gráficos (2016) com uma tiragem de 1 mil cópias.

Não encontrei o livro disponível para download, mas recomendo para quem ainda não leu é só entrar em contato via correio eletrônico: acb.crato@superig.com.br.

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