Enquanto
Michel Temer faz gastos bilionários com emendas parlamentares, a fiscalização
do Ministério do Trabalho contra o trabalho escravo e o trabalho infantil vai parar
em todo o país a partir de meados de agosto.
Do
O Globo - O contingenciamento imposto
pelo governo federal impedirá, por exemplo, que seja comprado combustível para
os carros. Assim, nenhum fiscal poderá ir a campo fazer inspeções ou
flagrantes.
A
fiscalização de condições degradantes de trabalho no campo e em obras também
será interrompida.
(Atualização, às 20h55: O Ministério
do Trabalho enviou nota em que afirma que "não vai suspender as ações de
fiscalização dos trabalhos escravo e infantil". De acordo com a nota, a
pasta "vem fazendo gestões para readequar os recursos orçamentários de
forma a impactar o menos possível áreas de atuação prioritárias, como a
fiscalização e serviços ao trabalhador". A coluna mantém a informação
publicada. Um ofício circular enviado este mês aos chefes de Fiscalização do
Trabalho informa que "os recursos das (superintendências) regionais
estarão limitados em 30% dos valores previstos para o ano, enquanto o
contigenciamento estiver vigente". Com isso, as ações de combate ao trabalho
escravo urbano e rural e ao trabalho infantil são afetadas. As duas vertentes
são as de maior custo logístico. Algumas superintendências, por exemplo, já não
poderão comprar combustível para o próximo mês.)
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