Para Temer, participação da mulher na sociedade é relacionada aos afazeres do lar, criação de filhos e orçamento doméstico



RBA - Em rápido discurso no Palácio do Planalto em comemoração pelo Dia Internacional da Mulher, o presidente Michel Temer destacou a importância das mulheres na sociedade, com ênfase às atividades como mãe e responsável pelo dia a dia da casa. Mesmo quando falou da economia, enfatizou o papel delas no orçamento doméstico, nas contas de supermercados.

"Eu tenho absoluta convicção, até por formação familiar e por estar ao lado da Marcela (sua mulher, Marcela Temer), do quanto a mulher faz pela casa, pelo lar. Do que faz pelos filhos. E, se a sociedade de alguma maneira vai bem e os filhos crescem, é porque tiveram uma adequada formação em suas casas  e, seguramente, isso quem faz não é o homem, é a mulher", disse o presidente.

No trecho mais político de sua fala, ele citou a conquista do direito ao voto pelas mulheres, nos anos 1930, e a criação da primeira Delegacia da Mulher, em 1985, quando Temer era secretário da Segurança Pública em São Paulo. Citou também a Constituição de 1988, que em seu artigo 5º estabeleceu que "homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações". Segundo ele, o recente Plano Nacional de Segurança Pública tem entre suas preocupações o combate ao "feminicídio" e à violência contra a mulher.

Em seguida, Temer falou sobre a "grande participação" feminina na economia. "Ninguém mais é capaz de indicar os desajustes, por exemplo, de preços em supermercados do que a mulher. Ninguém é capaz de melhor detectar as eventuais flutuações econômicas do que a mulher, pelo orçamento doméstico, maior ou menor."

Ao repetir que o país está saindo da recessão, o presidente disse que, "sem embargo das dificuldades", as mulheres "têm uma possibilidade de empregabilidade que não tinham no passado". E que, "além de cuidar dos afazeres domésticos", elas têm um campo "cada vez mais largo" de emprego. Homens e mulheres, segundo ele, estão "igualmente empregados", embora com algumas restrições.

Temer: "Ninguém é mais capaz de indicar os desajustes, por exemplo, de preços em supermercados. 

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