Uma
das melhores cenas da sessão da manhã do Senado foi quando Dilma citou o
“candidato derrotado”. Dilma sublinhou o adjetivo “derrotado”.
Sem
que nada houvesse sido obviamente combinado, a câmara da TV Senado se fixou em
Aécio. E os memes se multiplicaram pelas redes sociais.
É
assim que Aécio, o Abominável Aécio das Neves, vai passar para a história. Como
o candidato conservador que ao ser batido nas urnas iniciou o processo de golpe
que tragicamente vai chegando ao fim.
Há
outros protagonistas no golpe, como Eduardo Cunha, bem definido por Katia Abreu
nestes dias como um “escroque internacional”.
Mas
Aécio é um caso à parte.
Um
corrupto contumaz, um recolhedor de propinas que sempre gozou da proteção da
mídia, Aécio foi inventando pretextos absursos para desqualificar a vitória de
Dilma.
Colocou
em dúvida a lisura das urnas eletrônicas, chegou à insanidade de reivindicar
que fosse ele proclamado presidente — e depois se mancomunou com Eduardo Cunha
para que este aceitasse o processo de impeachment na Câmara, a base de tudo.
Não
esqueçamos o papel imundo, na trama, do mentor de Aécio, FHC, um homem de
esquerda na origem que foi caminhando progressivamente para a direita e hoje é
um fâmulo da plutocracia.
Mas
é de Aécio que tratamos.
Dilma
qualificou-o exatamente como ele passará para a história. Sem nome, sem nada:
como o candidato derrotado.
Os
historiadores do futuro já têm um título pronto para a biografia na qual
narração a carreira infame de Aécio.
O
Candidato Derrotado.
Corrupto contumaz. |
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