Sim,
a presidenta afastada, Dilma Rousseff, fez questão do direito às últimas
palavras antes da sentença de perda de mandato no Senado Federal.
O
desfecho histórico do processo de impeachment, marcado para o dia 25, é bizarro
por qualquer ângulo que se olhe, mas sobretudo, pela ausência de crime de
responsabilidade e porque mais da metade de seus julgadores respondem a algum
tipo de crime, inclusive lavagem de dinheiro com recursos desviados da
Petrobras.
Publicado
originalmente no Brasil 247
Para
esse fato, só haverá uma versão da história, já escrita na imprensa
internacional, em livros e teses de doutorado em vários países.
Sobre
o excêntrico interrogatório a que deve ser submetida, disse: "Nunca tive
medo disso. Aguentei tensões bem maiores na minha vida. É um exercício de
democracia".
Aos
20, Dilma suportou o interrogatório dos militares com pau de arara, palmatória,
choques e socos que prejudicaram sua arcada dentária lutando por algo que desejava
por um fim, a ditadura.
Agora
tem quase 70 e luta pelo que não quer perder, a democracia.
Queiram
ou não queiram os 'juízes', a decisão de fazer a própria defesa no plenário do
Senado a coloca na história como uma mulher valente que teve seu lugar tomado
por um homem que tem medo de vaia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ao comentar, você exerce seu papel de cidadão e contribui de forma efetiva na sua autodefinição enquanto ser pensante. Agradecemos a sua participação. Forte Abraço!!!