Para
marcar o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial
(21/03), a Câmara dos Deputados realizou uma Comissão Geral para discutir
soluções contra o racismo em áreas como educação, cultura e trabalho. Por
indicação da bancada do PSOL, o presidente do PSOL de São Paulo e militante do
Círculo Palmarino, Joselício Júnior, conhecido como Juninho, foi à tribuna
fazer um pronunciamento em nome do partido.
“Se a gente não reconhecer a história de
nosso país, marcada por quatro quintos sobre uma das maiores perversidades que
a humanidade já produziu. Se a gente não reconhecer que a história desse país
sempre foi da manutenção e perpetuação daqueles que estavam no andar de cima,
que todos os projetos de transição, seja a independência, o fim da escravidão,
a proclamação da República, o fim do Estado Novo, o fim da ditadura
civil-militar, sempre foi pelo andar de cima. Então, há uma dívida histórica do
estado brasileiro com a população afro descendente. E só é possível, de fato,
mudar essas estruturas, tendo mais democracia. Não é com estado de exceção que
nós poderemos garantir o avanço”, disse Juninho, após citar um poema de
Solano Trindade, o poeta da resistência negra, ao repudiar o avanço de pautas
conservadoras e o aumento da violência contra a juventude negra da periferia.
Confira a fala completa de Juninho no site do Psol
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