Ebola: ex-presidente cubano oferece ajuda aos Estados Unidos para combater doença


Tema sugerido pela professora Valéria Rodrigues

Fidel Castro, ex-presidente de Cuba, esquecendo as rivalidades do passado e àquelas do presente como resquícios das de outrora veio a público oferecer ajuda aos Estados Unidos com o propósito de combater o ebola e evitar que esta doença se propague pela a América Latina.

Temos prazer em cooperar com os americanos nessa tarefa; e não na busca da paz entre dois Estados que têm sido adversários durante tantos anos, mas pela paz no mundo, um objetivo que podemos e devemos alcançar”, arguiu o ex-presidente cubano em artigo publicado no sábado, 18 de outubro, no jornal oficial Granma.

No artigo que recebeu o título “A hora do dever”, ele discorre que ao cooperar com o país vizinho, com quem Cuba teve relações diplomáticas rompidas desde 1961, se evita que o ebola se espalhe, além de proteger a população cubana e de toda a América Latina.

Segundo informações do Diário do Centro do Mundo e do portal BBC, os norte-americanos foram, depois da Espanha, o segundo país que não se encontra no continente africano onde se verificou contágio desta doença em seu próprio território.

É digno de registro ainda que duas enfermeiras americanas foram contaminadas com o vírus ebola em um hospital do Texas, ao tratarem de um paciente que contraiu a doença na Libéria e acabou morrendo nos EUA.

Ainda em conformidade com os portais supracitados o ebola já matou mais de 4.500 pessoas, a maioria na Libéria, Guiné e Serra Leoa. A Organização Mundial de Saúde - OMS estima que haja, nesses três países, mais de 9 mil pessoas infectadas pelo vírus, que mata em 70% dos casos.

Note-se também que em outro desdobramento trágico, a Organização das Nações Unidas - ONU informou que o ebola já deixou ao menos 3,7 mil crianças órfãos nos três países que vem sendo assolados pela doença, sendo que muitas delas perderam tanto o pai como a mãe em face da epidemia.





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