Com
o objetivo de inspirar pessoas a tomarem medidas que modifiquem o mundo para a
paz, as Nações Unidas criaram oficialmente em 2009, o Dia Internacional Nelson
Mandela ‒ ou Mandela Day. Desde então, o dia 18 de julho de cada ano é dedicado
ao pacifista que, como maiores legados, deixou o fim do apartheid ‒ segregação
racial que marcou a história da África do Sul por mais de quatro décadas ‒ e a
consciência de justiça social aliada ao respeito e à dignidade.
Para
integrar a campanha internacional, a Universidade de Brasília (UnB) realizará
na data alusiva, uma programação composta por diversas atividades visando a
divulgação desse legado, a reflexão sobre o racismo no Brasil e a valorização
da cultura de matriz africana. O evento acontecerá no Auditório da Fundação
Cultural Palmares (FCP/MinC), a partir das 14h.
De
acordo com Marcos Moreira, professor do Instituto de Letras da UnB e
organizador do evento, o grupo de pesquisa “A Desconstrução como Justiça”, com
o apoio da Casa de Cultura da América Latina e do Decanato de Extensão da
universidade preparou uma série de atividades chamando a atenção para o
espírito de mudança do grande pacifista.
“A meta do Mandela Day é fortalecer novas
lideranças interessadas em combater o racismo que não é uma luta apenas das
populações negras”, ressalta Moreira, lembrando que grupos como judeus,
indígenas e muçulmanos também são alvos de discriminação e que, quando se trata
de preconceitos, ainda há muito o que ser feito.
Reafirmação
A
UnB foi a primeira instituição brasileira a outorgar a Mandela o título de
Doutor Honoris Causa. Trata-se de um diploma universitário compatível com o
doutorado acadêmico a pessoas que tenham se destacado em determinada área. O
reconhecimento aconteceu um mês após a libertação do ativista após 27 anos de
prisão, por ter sido considerado um líder rebelde aos interesses do governo
daquela época.
Moreira
destaca ainda, que a participação da UnB nas celebrações mundiais do
aniversário de Nelson Mandela é a reafirmação da relevância do líder
sul-africano para a universidade. “A UnB
é uma instituição de vanguarda na luta pelos direitos humanos e na construção
de políticas sociais. É um espaço onde nomes como o de Mandela devem ser sempre
citados”, completou.
67
minutos – Na data em que se celebra o Mandela Day, a Organização das Nações
Unidas (ONU) incentiva que em todo o mundo sejam realizadas ações com pelo
menos 67 minutos de serviço comunitário. Cada minuto representa um ano de
dedicação de Madiba, como era também conhecido o líder, ao serviço pela
humanidade. É um reconhecimento às contribuições feitas por ele como advogado
de direitos humanos, combatente da liberdade, prisioneiro de consciência,
pacificador internacional e primeiro presidente democraticamente eleito de uma
África do Sul livre.
Entre
as possibilidades de atuação para os 67 minutos, estão os cuidados com o meio
ambiente, a dedicação às crianças, o voluntariado em hospitais, prisões e
orfanatos, entre outras. A proposta é que todos participem de algum movimento
que vise transformar o mundo em um lugar melhor.
Via
Palmares
Assistiu ao filme sobre a vida de Nelson Mandela? Está simplesmente fantástico. O mundo precisa de mais líderes políticos como ele. A homenagem dessa Universidade é justíssima.
ResponderExcluirUm abraço
Ruthia d'O Berço do Mundo
É verdade Ruthia. Precisamos demais de pessoas que pensem e ajam como o Nelson.
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