Pároco de Altaneira confunde público com o privado




Festejos alusivos a semana de São José em Altaneira realizado 
na Capela. Foto compartilhada na rede social facebook

O pároco do município de Altaneira, Alberto, deu mais um passo atrás na sua trajetória sacerdotal. Nos últimos anos, ele está sendo tachado como o intransigente, intolerante e retrógrado. O que não representa nenhuma novidade para os membros da grande maioria dos que fazem ou compõem esse gueto, do qual o pároco está incluso.

Ano passado o padre Alberto se recusou a aceitar a encenação da peça Paixão de Cristo no patamar da Igreja Matriz. Na oportunidade, a polêmica teve início quando os participantes haviam solicitado o patamar da Igreja Católica para o momento da Crucificação, o que foi negado pelo Pároco sem justificativas convincentes. Segundo informações de populares colhidas no período, o pároco havia marcado um evento religioso no dia da encenação. A peça acabou sendo realizada na praça, próximo a Igreja.

Este ano, nos festejos alusivos a semana de São José realizado na Capela, ele, o Padre Alberto confundiu mais uma vez o conceito de público e privado. De acordo com informações publicadas pelo professor Antonio Nonato no último domingo, 17, no seu perfil no facebook e, em conversa informal nesta segunda-feira, 18, o sacerdote o denunciou na delegacia por ter colocado em praça pública brinquedos para as diversões das crianças, uma vez que as peças foram montadas sem a sua autorização.

Ao registrar o fato o professor pergunta "Que pais é este?". Nonato, transtornado repudiou a atitude do padre:

“Sou cidadão altaneirense mais tive meus direitos constitucionais negados, pois, fui duramente denunciado pelo Pároco da cidade. Um padre perseguidor de trabalhadores que não compactua com sua vontade. O mesmo fez uma denuncia na delegacia de Altaneira argumentando que eu não poderia montar alguns Brinquedos para as crianças em praça publica uma vez que não pedi autorização ao mesmo.
Fica minha pergunta: Quem deve expedir alvará de funcionamento de alguma atividade em ambiente público é o padre ou a prefeitura?  Fica aqui meu repudio”!

O curioso é que, durante a semana havia crianças vendendo cartelas de binco para o evento religioso. Essa atitude precisa ser acompanhada pelas autoridades policiais e pelo conselho tutelar, pois isso se configura como trabalho infantil, embora seja um ato momentaneo.


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