Secretário de Educação de Altaneira refuta críticas do líder da oposição na Câmara




Painel do blog do prof. Adeilton

O vereador professor Adeilton (PP), líder da bancada da oposição no legislativo municipal, publicou mais um artigo no seu blog tecendo duras críticas ao Secretário Municipal de Educação, Deza Soares.

Para o vereador progressista o Secretário, ao optar por perceber a remuneração de parlamentar, mesmo não exercendo o cargo, se torna o ‘Secretário do Legislativo’. Afirma ainda que ao exercer conjuntamente o ofício de professor da rede estadual, conseguiu a sua cessão para ficar totalmente a disposição da municipalidade, o que, segundo o vereador custará aos cofres públicos um montante superior a R$ 4.500,00.

O parlamentar ressaltou ainda que “isso em nada é ilegal, no entanto, os secretários de Altaneira possuem remuneração diferenciada, são tratados quanto aos seus subsídios com dois pesos e duas medidas. Contudo, continuo alegando uma imoralidade sem precedentes, uma figura pública que sempre pregou ser adverso a situações como essa, hoje se beneficia de tal momento. Relatamos ainda que todo servidor deve ganhar pela função que exerce”, completou.

Secretário Deza Soares. Foto de Arquivo
O Secretário Deza refutou as críticas através da rede social facebook ao afirmar que Adeilton está apenas querendo chamar a atenção do público com o referido artigo. Disse que a matéria em nada desabona sua figura e atuação como secretário. Deza reforçou seu posicionamento anteriormente citado no que diz respeito ao fato do edil está querendo desfiar o foco da acusação/condenação de conivência com fraude licitatória, o que lhe proporcionou multa e improbidade (impedimento para a próxima candidatura). “Reforço a afirmação e acrescento que, além disso, algo já mencionado no início parece dominar a sua mente, e claro, o que muito ele busca nas redes sociais, o seu ibope”, disse.

O titular da pasta da secretaria ainda fez um balanço e, ou um paralelo, da questão salarial mencionado no artigo de Adeilton e afirmou que teve um remuneração menor, mesmo optando pela remuneração de vereador, vejamos:

“Deixando de lado a inveja, condenação a pagamento de multa, condenação a improbidade e outras......analisemos os fatos e vejamos quem tem a razão neste debate: Deza Soares, se estivesse na função de vereador estaria percebendo uma remuneração de R$ 3.500,00 (valor que seria pago a todos os demais vereadores), somando com a remuneração de professor estadual que é da ordem de R$ 1.600,00, passaria a remuneração total de R$ 5.100,00. No cargo de Secretário de Educação, com o trabalho multiplicado em muito, comparado ao trabalho de qualquer vereador, passei a ter uma remuneração menor, mesmo optando pela remuneração de vereador, que passou a ser de R$ 3.100,00 (devido a entrada do suplente, vereador Flávio Correia), somando com a remuneração do estado que deveria ser R$ 1.600,00 (porém com a cessão do estado para o município, ocorrerá redução de 40%, referente a gratificação de efetiva regência de classe), passando a uma remuneração de apenas R$ 960,00, somando um total de R$ 4.060,00. Portanto, dá para se perceber que passei a trabalhar muito mais para ganhar bem menos, fato diferente da realidade do vereador Adeilton Silva, onde há ILEGALIDADE e consequentemente, IMORALIDADE perante a Lei, por exercer mais de dois cargos públicos, observe o que diz a Lei: IMPOSSIBILIDADE DE ACUMULAÇÃO DE TRÊS CARGOS PÚBLICOS – Acumulação de cargos públicos – Servidor detentor de dois cargos de professor: I. Acumulação com o cargo de vereador. Impossibilidade, ainda que haja compatibilidade de horários. Ausência de autorização constitucional de tríplice acumulação de cargos. II. Acumulação com mandato...........

Para quem não sabe, o vereador Adeilton, ocupa um horário como professor municipal, dois horários na escola estadual e mais o cargo de vereador (quanto a remuneração sei que é um valor elevado, porém, por questão ética não me cabe revelar). Diante do exposto, pode-se perceber que há muito tempo esse vereador vem infringindo a lei, portanto, entendo que ele não é a pessoa certa nem para cobrar o cumprimento de lei, como ele sempre faz, pois ele mesmo não a cumpre, quanto mais para questionar a moralidade de um procedimento legal. Acredito que a Procuradoria Geral do Município já esteja providenciando medidas para as devidas providências.” 

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