Oportunismo eleitoreiro faz com que a estranha agremiação de Marina Silva tenha dissidentes do DEM e PSDB




Heloisa Helena, ex-PSOL, afirmou que pretende
aderir ao projeto oportunista de Marina

Ao lançar seu novo partido no último sábado, 16, a ex-senadora Marina Silva adotou um posicionamento no mínimo estranho para quem até pouco tempo conseguiu uma grande votação na disputa presidencial de 2010, chegando, inclusive, ao terceiro lugar com um discurso tipicamente de esquerda. Um discurso arrojado e que ia de encontro às camadas sociais a margem do poder.

Toda via, ao lançar recentemente uma nova agremiação denominada de Partido Rede Sustentabilidade, Marina ao ser perguntada quanto ao seu posicionamento político-partidário afirmou categoricamente que "Nem oposição e nem situação. Nem esquerda e nem direita".

Ora, qual o objetivo de um grupo de pessoas quando se forma uma agremiação? Como ela deve nascer? Essas perguntas são bases e muito importante para se entender esse novo quadro que se desenha. Marina, parece que focou em um único objetivo, qual seja, disputar a presidência da República em 2014. O partido dela nasce, portanto, sem programação, sem filosofia e, ou ideologia, mas com um propósito bem definido, agarrar a chance de reaparecer no cenário político brasileiro. O discurso de Marina é inoportuno, incoerente e estarrecedor para quem lhe depositou confiança.

A nova sigla nasce amparada no discurso oportunista dela, Marina. E é esse oportunismo que faz com que os que perderam espaço nos seus partidos comprem esse discurso fajuto de não se posicionar quanto à postura política. Assim podem aterrissar no terreno fértil, membros do DEM, PSDB e, até do PT e PSOL.

Como conviver e debater com membros do DEM e PSDB? Para se ter uma ideia, o primeiro, antes PFL, anteriormente denominado de ARENA, foi base de sustentação do período mais horrível da história do Brasil, sem esquecer, claro, do tempo da Escravidão legalizada. O segundo, não sabe o que quer e no tempo que ostentou o poder, deixou o país sucateado.

Quanto aos dois últimos, a atitude dos que almejam sair se encaixa no perfil dos que perderam espaço.  Aqui cabe analisar esse quadro e, para isso voltemos a pergunta: Como conviver e debater com membros do DEM e PSDB? Ah, não deve ser difícil para a ex-verdista, pois todos eles irão possuir algo em comum, antes separados pelas distintas siglas, hoje na mesma furada rede, a saber, o típico e nojento oportunismo político. 

Assim, nos resta deixar mais uma indagação: E os anseios das classes a margem dos poder, entra onde nesse processo? (texto da redação do INFORMAÇÃO EM FOCO).



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